Sessão AL - Pacote Mendes

Com as galerias lotadas de servidores, a Assembleia Legislativa aprovou na noite desta quinta-feira (24) o pacote de medidas do Governo do Estado que visa o equilíbrio financeiro do Estado.
Entre as mensagens aprovadas, está a que estabelece critérios para a concessão da RGA (Revisão Geral Anual) aos servidores do Estado.
A sessão foi realizada ao final de um dia de intensas negociações entre Governo e deputados, que analisaram e discutiram cada uma das emendas.
Regimentalmente marcada para as 17 horas, a sessão só foi começar depois das 20h. Durante todo o tempo os servidores acompanharam a votação das galerias e outros espaços do Legislativo.
A primeira mensagem a ser aprovada foi a novo Fethab, que prevê uma arrecadação de R$ 1,6 bilhão por ano pelos próximos quatro anos.
Antes da votação da matéria, os deputados analisaram uma emenda do deputado Max Russi (PSB), que limitava a duração do fundo para apenas dois anos.
A emenda votada em separado teve apenas cinco votos favoráveis e foi rejeitada. Em seguida, a mensagem foi a votação, sendo aprovada de forma unânime.
“Seria importante colocar uma trava para que a próxima legislatura possa reavaliar essa lei daqui a dois anos”, chegou a pedir Russi.
Reforma administrativa
O segundo projeto aprovado - também por unanimidade - foi o da reforma administrativa, que corta secretarias e autoriza a extinção de empresas e autarquias públicas.
O texto original previa a extinção da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer), da Companhia Matogrossense de Mineração (Metamat), da Desenvolve MT, da Agência Metropolitana (Agem), da Empresa Matogrossense de Tecnologia da Informação (MTI) e da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa).
Mas uma articulação de vários deputados com servidores excluiu do texto o Desenvolve MT e a Empaer.
Em relação às outras empresas, elas terão um prazo para cortar gastos e apresentar um plano de viabilidade.
“Num prazo de seis meses, elas terão que reduzir gastos e mostrar a viabilidade financeira”, afirmou Wilson Santos.
LRF
O projeto que institiu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) recebeu no total dez emendas e foi aprovado com 16 votos favoráveis.
Entre as emendas, estava a proposta pelo presidente Eduardo Botelho, que garante as progressões e promoções de carreira aos servidores. Também foram incluídas no texto final emendas prevendo que recursos do Fethab e FEX (Fundo de Auxílio às Exportações) sejam incluídos no cálculo da receita corrente líquida do Estado. Ambas as propostas atenderam pedidos dos servidores.
MTPrev
O quarto a ser aprovado foi o projeto sobre o MTPrev, ao qual foram apresentadas cinco emendas - todas rejeitadas. Ao final, o projeto foi aprovado por 15 votos a favor e sete contrários.
RGA
A última mensagem votada foi a da RGA, que foi aprovada com 14 votos favoraveis e 8 contra. A votação foi rápida. A oposição conseguiu emplacar no projeto uma emenda que prevê um gatilho para daqui dois anos, o que poderá viabilizar o pagamento do benefício.
Ao final os servidores, revoltados com a nova regra, protestaram, dizendo que vai "ter troco".
Decreto
Depois da votação dos projetos, Eduardo Botelho colocou em votação o decreto do Governo de calamidade financeira, que foi aprovado em primeira votação. Como a medida requer duas votações, a Assembleia fez uma nova sessão minutos depois, aprovando o texto em segunda.
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5 Comentário(s).
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Roberto 26.01.19 08h35 | ||||
Pq não diminuir o salário dos parlamentares? Seus incontáveis benefícios e assessores? Pq os politicos não andam com seus proprios veículos? Pq precisam de motoristas e seguranças? ( não temos a Policia militar, polícia civil e federal para nos proteger?) vcs se elegem para servir o povo ou para ser servido? Antes de serem hipócritas, cortando os benefícios dos servidores, olhem para o próprio umbigo! "Querem tirar o cisco do olho do outro , com um trave nos deles". | ||||
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samoel 25.01.19 13h24 | ||||
os senhores deputados que acaba com o nosso estado, o estado não deveria repassa para vcs o valor que passa é um absurdo, e agora os senhores votaro contra os servidores, e uma vergonha isto. | ||||
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Silva 25.01.19 11h01 |
Silva, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
Valter Boni Neto 25.01.19 07h48 | ||||
Precisamos defender o bem da população matogrossense. Parece que só interessa o lado do servidor público estadual! Não podemos parar o MT por isso. Mas é muito importante que todos possam receber seus direitos adquiridos, mas se não tem dinheiro, que fique sem. Justamente por essa total discrepância relacionados aos aumentos absurdos, é que eles não recebem seus salários em dia. A bola de neve cresceu. Gostaria que os servidores se mobilizassem desta forma para atender de forma digna todos os seus patrões (população). | ||||
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Servidora 25.01.19 06h46 | ||||
Só uma questão: RFA NÃO É BENEFÍCIO, RGW É SIMPLESMENTE REPOSIÇÃO DA INFLAMAÇÃO DO ANO ANTERIOR, AQUILO QUE ACONTECE COM TUDO WUANDO AUMENTA A INFLAÇÃO, SABE??? O salário mínimo recebe reajuste anual, só salário de servidor do MT não pode ter recomposição da inflação, né?? Vai ter troco!!! | ||||
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