LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
A empresa Planservi Engenharia Ltda., alvo da Operação Ararath, da Polícia Federal, possui contrato com a Secretaria de Estado Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), no valor de R$ 35,5 milhões, para gerenciar as obras de três programas de infraestrutura do Governo do Estado.
No total, a empresa gerencia obras que ultrapassam R$ 2 bilhões – R$ 1,5 bilhão do programa de asfaltamento do MT Integrado, cerca de R$ 460 milhões do programa de recuperação de estradas ProInvest, e o programa de pontes de concreto, ProConcreto, que não tem estimativa de custo.
Desde a assinatura do contrato, em 13 de agosto deste ano, a Setpu já empenhou (reservou) R$ 19,1 milhões para pagar a Planservi, dos quais R$ 241.626,49 foram liquidados, conforme dados do Sistema Fiplan.
O objeto do contrato, que é fruto de uma concorrência pública vencida pela Planservi, é “apoio técnico para gerenciamento de obras rodoviárias integrantes do Programa Mato Grosso Integrado, Sustentável e Competitivo; Programa de Pontes de Concreto; e ProInvest , numa extensão aproximada de 2,098,77 km”.
Operação ArarathO escritório que foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal na segunda-feira (16), na terceira fase da Operação Ararath, pertence ao consórcio formado pela Planservi em conjunto com a Sondotécnica Engenharia de Solos S/A, para gerenciar as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.
Para esse serviço, a Secretaria Extraordinária da Copa 2014 (Secopa) firmou um contrato de R$ 46,9 milhões, dos quais R$ 36,7 milhões já foram empenhados, e R$ 8 milhões foram efetivamente pagos.
Outro ladoEm nota, a assessoria da Setpu informou que o contrato efetuado entre a pasta e a empresa Planservi para gerenciamento das obras "está em vigor e não foi constatada nenhuma irregularidade. Inclusive, estão sendo realizadas as medições dos serviços prestados no devido prazo".
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