Cuiabá, Quinta-Feira, 3 de Julho de 2025
OBRA DO BRT EM VG
05.09.2023 | 17h16 Tamanho do texto A- A+

Após queixas do comércio, Governo avalia rotas alternativas

Empresários são contra as obras na Avenida Couto Magalhães; foram apresentadas três propostas

Divulgação

As obras do BRT estão em andamento na Avenida da FEB

As obras do BRT estão em andamento na Avenida da FEB

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O Governo do Estado começou a estudar três novas propostas de rotas alternativas do BRT em Várzea Grande após os comerciantes da Avenida Couto Magalhães se posicionarem contra as obras no local.

Nós colocamos ali o sentimento dos comerciantes [...], até porque estão traumatizados com o que aconteceu na Avenida da FEB

 

Atualmente as obras do BRT estão em andamento da Avenida da FEB e seriam iniciadas na Couto Magalhães, porém o Governo suspendeu o início dos trabalhos devido à mobilização dos comerciantes.

 

Os empresários estariam com receio de que as obras poderiam afetar a movimentação do comércio local, causando prejuízo.

 

Nesta segunda-feira (4), o governador Mauro Mendes (União) se reuniu com o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), para falar sobre as rotas alternativas.

 

“Todas as nossas preocupações foram debatidas com o governador. Ele foi sensível, nos colocou três possibilidades que serão estudadas e apresentadas para a gente e nós vamos apresentar à sociedade”, afirmou o prefeito.

 

A primeira possibilidade apresentada é de seguir com o BRT passando pela Couto Magalhães, mas fazendo apenas uma obra de reforço no asfalto, sem precisar trabalhar por muito tempo no local.

 

A segunda possibilidade seria descer pela Filinto Müller, entrando no terminal e retornando pela Filinto Muller, evitando passar pela Couto Magalhães.

 

E a terceira proposta, apresentada por Kalil, seria de construir um terminal no setor onde hoje estão guardados os trens do VLT.

 

Segundo o prefeito, o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Padeiro, deve apresentar os estudos finais em uma semana para que a melhor alternativa seja escolhida.

 

O senador Jayme Campos (União), que também esteve na reunião para discutir o BRT, afirmou que a proposta escolhida levará em conta a reclamação dos comerciantes da Couto Magalhães que, segundo ele, estão “traumatizados”.

 

“Nós colocamos ali o sentimento dos comerciantes que estão ali ao longo da Couto Magalhães, da preocupação, até porque estão traumatizados com o que aconteceu na Avenida da FEB, que lamentavelmente está há 13 anos naquele marasmo e trouxe sérios prejuízos. Isso não vai acontecer na Couto Magalhães”, afirmou, referindo-se aos transtornos causados pelas obras do VLT, que jamais ficaram prontas.

 

 

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5 Comentário(s).

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Vinicius  06.09.23 08h47
Primeiramente o Prefeito e o Senador estão correto em analisar pois são filhos de Várzea Grande e devem sempre ter a preocupação de trazer o melhor para a cidade, e o receio de todos os comerciantes estão corretos, pois o exemplo da avenida da FEB está aí, mesmo com a mudança do modal de transporte estamos vendo que a cidade será prejudicada por que haverá a redução das vias próprias para os outros veículos passando de 2 duas pista para apenas 1, e os comerciantes analisa o todo o comerciante necessitam de clientes, agora vocês imaginem uma a Couto Magalhães sem acostamento para estacionar, com uma pista enorme em seu centro com uma pista de cada lado. O transtorno é enorme a os comerciantes da avenida da FEB já estão sofrendo muito com essa situação, pense no entusiasmo de um cliente que precisa ir a FEB. o Prefeito e Senador devem analisar muito bem toda essa situação.
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Mayse  06.09.23 07h46
Por que não transformam a Júlio muller em mão única de veículos e mão dupla de BRT?
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Danilo  06.09.23 07h33
Cidade que não foi planejada para este tipo de modal, é lógico que não vai dar bom.
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Maria   06.09.23 05h44
Os empresários estão corretíssimos, pois o transtorno das obras afetam eles e também aqueles que trabalham em Cuiabá e mora em VG, as obras do BRT tá matando a av. da Feb, de que adianta ter BRT se as empresas falirem e não tiver emprego, e mobilidade não é só para quem anda de ônibus.
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Pedro Aquino Filho rep. Assut MT  05.09.23 17h36
Pena é muito ruiim para região Metropolitana da baixada Cuiabana esses posicionamentos dos políticos com base e achismo de meia duzia de comerciantes sem ouvir quem realmente necessita de um transporte público de qualidade conforto pois eles ´(os empresários e políticos nã usam e nem precisam poi tem seu carões etc.....Tem de ouvir a vóz de quem realmente usaram o BRT
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