Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
05.04.2025 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

Bezerra culpa bolsonarismo por baixa do MDB: "Onda passageira"

Sigla lançou candidatos nos três maiores colégios eleitorais do Estado em 2022 e perdeu

MidiaNews

O ex-deputado federal Carlos Bezerra, presidente do MDB Mato Grosso

O ex-deputado federal Carlos Bezerra, presidente do MDB Mato Grosso

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O presidente do MDB em Mato Grosso, Carlos Bezerra, atribuiu o baixo desempenho nas eleições municipais de 2024 à influência do bolsonarismo no país. Ele, no entanto, apontou que esse cenário deve ser revertido na disputa eleitoral de 2026.

 

Um dos exemplos é que o MDB lançou candidatos nos três maiores colégios eleitorais do Estado e perdeu. 

 

Foi uma coisa eventual, com a questão do bolsonarismo. Mas isso é uma onda passageira.

Em Cuiabá, a sigla lançou o empresário Domingos Kennedy; em Várzea Grande, tentou a reeleição de Kalil Baracat; e em Rondonópolis, lançou o deputado estadual Thiago Silva ao pleito.

 

Para Bezerra, o fenômeno que favoreceu candidatos alinhados à direita é temporário e não representa uma ameaça à longevidade da legenda.

 

"Foi uma coisa eventual, com a questão do bolsonarismo. Que não aconteceu só aqui, foi em vários estados brasileiros. Mas isso é uma onda passageira. O partido subsiste. É o partido mais antigo do Brasil e vai continuar sobrevivendo", afirmou Bezerra.

 

O ex-deputado federal afirmou que o cenário político está em constante transformação e que mudanças são naturais em cada nova eleição. Para ele, o MDB tem condições de recuperar espaço nas próximas disputas.

 

"Tem fatos novos aí. Toda eleição haverá mudanças, e nessa terá também", disse, sinalizando que o partido já avalia estratégias para 2026.

 

"Políticos são como nuvem"

 

Questionado sobre a mudança de postura do eleitorado de Mato Grosso, Bezerra descartou e citou a frase do ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto.

 

"Não, o eleitorado não mudou. O Magalhães Pinto, lá de Minas Gerais, dizia que políticos são como as nuvens, passam. E assim vai ser aqui", afirmou.

 

O presidente está de despedida da vida pública. Ele tentou se reeleger na eleição de 2022 para deputado federal e acabou perdendo. Agora, abriu mão da presidência da sigla, que deve ter novo comando em agosto. 

 

“Vou me afastar da vida pública. Tenho o direito agora de descansar um pouco”, disse ele, aos 83 anos. 

 

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