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18.01.2025 | 08h51 Tamanho do texto A- A+

Bill Gates teve encontro com Trump e discutiu sobre Saúde

Antigo crítico do presidente eleito se junta a outros executivos da tecnologia na tentativa de conciliação

Reprodução

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que se reuniu com o empresário Bill Gates

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que se reuniu com o empresário Bill Gates

DO FOLHAPRESS

Bill Gates, bilionário cofundador da Microsoft, reuniu-se recentemente com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir os desafios da saúde pública e outros assuntos em um jantar que durou três horas.

 

Em entrevista ao Wall Street Journal, o empresário disse que o encontro foi "intrigrante" e envolveu assuntos relacionados ao trabalho filantrópico da Fundação Gates, como os esforços para desenvolver uma cura para o HIV e erradicar a poliomielite.

 

"Nos dias da Covid, ele acelerou a inovação das vacinas", disse Gates ao WSJ. "Então, eu estava perguntando a ele se talvez o mesmo tipo de coisa pudesse ser feito nesse caso, e ambos ficamos, eu acredito, bastante animados com isso."

 

A reunião também teve a participação de Susie Wiles, futura chefe de gabinete da Casa Branca, mas não a do bilionário Elon Musk, de acordo com o ex-CEO da dona do Windows.

 

Segundo publicação de Trump feita no final de dezembro no Truth Social, o convite partiu do próprio Gates.

 

"Bill Gates pediu para vir aqui hoje à noite. Sentimos falta sua e do X! A véspera do Ano Novo será incrível!!!", escreveu.

 

Como outras figuras proeminentes da tecnologia, Gates foi crítico a Trump no passado, principalmente pela forma como seu primeiro mandato lidou com a pandemia de Covid-19.

 

O empresário, contudo, parabenizou o político publicamente pela sua vitória eleitoral em 5 de novembro, e disse que esperava que ambos pudessem trabalhar juntos.

 

Outros CEOs de grandes empresas do setor, como Mark Zuckerberg, da Meta, e Jeff Bezos, da Amazon, também se reuniram recentemente com Trump. Além dessas companhias, Microsoft, Google, Uber, OpenAI e o CEO da Apple, Tim Cook, doaram para o fundo da posse do presidente eleito, que acontece na próxima segunda-feira (20).

 

O movimento faz parte de uma tentativa do setor de melhorar as relações com o republicano. Várias empresas extinguiram ou afrouxaram políticas de diversidade com a nova pressão conservadora.

 

A Meta recentemente anunciou que reverteria sua política de moderação de conteúdo feita por terceiros, adotando modelo semelhante ao do X, de Elon Musk. A medida foi bem recebida por Trump e seus apoiadores, que viam no modelo anterior uma forma de censura a posições conservadoras.

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