O ex-presidente da República Jair Bolsonaro e sua esposa Michelle Bolsonaro, principais lideranças do Partido Liberal, teriam decidido apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Palácio Paiaguás, nas eleições do ano que vem.
Ao Senado, eles já tinham batido o martelo em favor do governador Mauro Mendes (União) e do deputado federal José Medeiros (PL), como já havia sido anunciado anteriormente.
A informação foi confirmada por uma fonte do MidiaNews ligada ao PL nacional. A decisão, se confirmada, fará naufragar o projeto do senador Wellington Fagundes (PL), que tem se movimentado publicamente como pré-candidato e vem pontuando bem em várias pesquisas de opinião.
A decisão dos bolsonaros, segundo apurou a reportagem, teria sido comunicada por meio de uma lista, entregue nesta segunda-feira (20), em mãos, ao presidente do PL nacional, Valdemar Costa Neto.
“Valdemar se comprometeu com Bolsonaro que o partido seguirá sua orientação. E é o próprio Valdemar que terá a incumbência de comunicar o Wellington Fagundes desta decisão”, disse a fonte.
A articulação
A reportagem ainda apurou que um dos argumentos que pesaram para que Bolsonaro decidisse por Otaviano Pivetta foi a lealdade e o alinhamento do governador Mauro Mendes em relação às suas pautas, voltadas para a chamada direita.
“O Bolsonaro considera que já ajudou a eleger Wellington em 2022, assim que ele migrou para o PL. À época, junto com Mauro, Bolsonaro abraçou a candidatura de Wellington ao Senado, que até aquele momento tinha poucas chances de reeleição”, disse a fonte.
Outro ponto determinante, segundo a fonte, foi que Wellington tem um histórico de apoio a esquerda e, apenas nos últimos dois anos, deu uma guinada à direita e fez o aceno total às bandeiras bolsonaristas. Isso não teria sido suficiente para convencer o casal.
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