O presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) acredita que a discussão em torno da reforma da Previdência dos estados acabará ficando a cargo dos legislativos estaduais.
Na avaliação de Botelho, mesmo com a Proposta de Emenda à Constituição - a chamada “PEC paralela" – que tramita no Senado e que prevê a inclusão de estados e municípios na reforma, alguns pontos ainda deverão ser debatidos em âmbito estadual.
“Acho que certas coisas vão acabar indo para os estados definirem. E aí, vamos discutir isso com a maior tranquilidade aqui na Assembleia e com responsabilidade”, disse Botelho, em conversa com a imprensa.
Há rumores de que haveria certa resistência no debate em torno da reforma em Mato Grosso, em razão de parte dos deputados representarem ou serem ligados ao funcionalismo público do Estado.
Botelho, por sua vez, afirma que, se houver necessidade, a Assembleia não fugirá desta discussão.
“Se vier pra cá temos que discutir. Acho que há clima para discutir e há clima, inclusive, para aprovar. Desde que mostre para os deputados a necessidade disso e o ganho que os servidores terão lá na frente”, afirmou o presidente.
“E isso passa pela garantia de que a previdência vai cumprir com seu papel de pagar as aposentadorias, pagar os direitos dos servidores que já trabalharam por tantos anos. Essa discussão é necessária e vamos fazê-la. Não vamos fugir da raia não”, acrescentou ele.
O presidente disse ter o entendimento de que a reforma é necessária, tendo em vista que em Mato Grosso já há um déficit de R$ 1 bilhão ao ano.
“A nossa Previdência já esta quebrada, prova disso é esse déficit bilionário. Isso vai aumentando, chega um ponto fica inviável para o Estado suportar isso. A Assembleia está acompanhando esse assunto e repito: não se furtará deste debate”, concluiu o presidente.
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