“Corte não é prêmio de fim de carreira”, diz presidente do TCE

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, rebateu críticas de que a Corte de Contas serviria como abrigo para políticos em fim de carreira. 

Eu sou um exemplo de que não é verdade que o Tribunal é um prêmio para políticos em fim de carreira

A declaração foi feita na última segunda-feira (22), durante coletiva de imprensa na solenidade de posse do novo conselheiro Alisson Alencar, de 42 anos.

“Eu sou um exemplo de que não é verdade que o Tribunal é um prêmio para políticos em fim de carreira. Quando eu vim pra cá, em 2012, eu estava no meio da minha carreira. Eu ia ainda ser governador, eu ia ser senador”, disse.

“Eu estava no meio do meu mandato, em que eu tive 87 mil votos e fui o quarto deputado mais votado por proporcionalmente do Brasil. Uma carreira de sucesso, em ascensão. Eu não vim fazer o fim da minha carreira política. Essa coisa de que o Tribunal de Contas é prêmio de consolação em fim de carreira é uma grande mentira, bobagem”, emendou.

Sérgio Ricardo assumiu como conselheiro em 2012, na cadeira de livre indicação da Assembleia Legislativa. À época, ele era deputado estadual.

O presidente destacou que o trabalho no TCE é intenso e exige dedicação integral, muitas vezes maior do que na própria atividade política.

Segundo ele, a Constituição prevê a presença de parlamentares na composição do tribunal justamente pela experiência política e pela proximidade com a realidade da população.

“Você trabalha mais do que quando você está na política, porque os compromissos são muito maiores, principalmente quando dirigente da casa cumpre totalmente o papel do tribunal, que é se meter em todo lugar onde tenha um real de dinheiro público”, afirmou.

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