"Crime perverso que Emanuel cometeu contra os cuiabanos"

Líder do Executivo na Câmara, o vereador Dilemário Alencar (União) classificou como "crime perverso" a dívida de R$ 2,4 bilhões que a gestão de Emanuel Pinheiro deixou para a gestão do prefeito Abílio Brunini (PL).

Agora, o prefeito Abílio vai ter que pagar e se virar para tirar a nossa cidade do caos qual Emanuel Pinheiro deixou

“A irresponsabilidade do ex-prefeito de superendividar a prefeitura pode ser comparada como o cometimento de um crime perverso, e a vítima é a população de Cuiabá. O que mais me deixa indignado é que nada, até agora, aconteceu para punir esse irresponsável”, disse o vereador Dilemário. 

O parlamentar culpou o rombo no caixa pelo caos na gestão municipal.

“Se o prefeito Abílio herdou uma saúde em frangalhos, escolas e creches em estado precário, assistência social sucateada, ruas todas esburacadas, iluminação deficiente, lixo acumulado, transporte coletivo caótico, matagal pra todo lado e centenas de bocas de lobo entupidas jorrando esgoto e provocando alagamentos, foi devido a essa dívida bilionária", disse.

"Agora, o prefeito Abílio vai ter que pagar e se virar para tirar a nossa cidade do caos qual Emanuel Pinheiro deixou. Sem dúvidas isso foi um crime que vai atrasar muito o desenvolvimento de Cuiabá”, pontuou Dilemário. 

O parlamentar explicou que dentro do rombo de R$ 2,4 bilhões, tem dívidas na ordem de R$ 723 milhões que a gestão do prefeito Abilio vai ter que pagar a curto prazo.

Esse dinheiro daria para asfaltar todos os bairros onde os moradores clamaram há anos por pavimento.

“Com R$ 500 milhões daria para asfaltar todos o bairros da nossa cidade. Com esse exemplo dá para imaginar o mal que Emanuel fez pra Cuiabá. Sem dúvida foi criminosa a irresponsabilidade dele, pois o rombo em dívidas vai dificultar que a gestão do Abílio apresente melhorias a curto prazo em áreas importantes como a da saúde e realizar a construção de grandes obras. Mas mesmo diante das dificuldades, a gestão do Abílio vai reconstruir Cuiabá”,  conclui Dilemário.