Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
AVANÇO DO CRIME
24.02.2025 | 07h15 Tamanho do texto A- A+

Deputada de MT diz que facções devem ser tratadas como terroristas

Gisela Simona disse que essa não é uma questão só do Legislativo, mas também de outros fatores

Victor Ostetti/MidiaNews

A deputada Gisela Simona (União), que também é presidente do União em Cuiabá

A deputada Gisela Simona (União), que também é presidente do União em Cuiabá

GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

A deputada federal Gisela Simona (União), afirmou não acreditar que o avanço das facções criminosas esteja relacionada a "leis frouxas". Para ela, o Brasil possui uma legislação penal que possui penas duras, mas que todos ficam dependentes da aplicação pelo Judiciário.

 

Nós precisamos ter um Judiciário que tenha a mesma compreensão da necessidade de punição alta

Segundo Gisela, o problema não pode ser resumido somente à legislação.

 

“Entendo é que não é uma questão só do legislativo, temos penas duras, mas dependemos da aplicação pelo Judiciário. Algo que não é possível deixar de admitir: houve erro de gestão para chegarmos ao caos que está hoje”, disse.

 

“Dependemos também do Poder Executivo com o sistema carcerário, com medidas que precisam ser tomadas dentro do sistema brasileiro. Dizer que simplesmente é uma questão que só envolve legislação é não dar ao problema a dimensão que ele tem”, acrescentou.

 

A deputada comentou também sobre o avanço das facções criminosas no país e cobrou punição alta aos faccionados.

 

Gisela falou sobre a possibilidade de equiparar facções criminosas com organizações terroristas, proposta defendida por alguns políticos, mas que ainda não está em discussão no Congresso Nacional.

 

“Quando você equipara o crime organizado e facções à terroristas, seria uma forma de você ter uma solução, do ponto de vista legislativo, mais rápido para a demanda, do que ter que mudar crime a crime”, explicou.

 

Segundo a parlamentar, hoje em dia ser membro de uma organização criminosa é visto pelos criminosos como algo “bom”.

 

“Nós precisamos ter um Judiciário que tenha a mesma compreensão da necessidade de punição alta a aqueles que fazem parte de facção criminosa".

 

"Assim, ser membro de facção vai ser o que deve ser: algo ruim e não ser o que é hoje, que parece ser um troféu”, completou.

 

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