Cuiabá, Quarta-Feira, 25 de Junho de 2025
DÍVIDA NA SAÚDE
11.09.2024 | 11h15 Tamanho do texto A- A+

Deputado cita decisão do TCE e diz: “Outra lorota de Emanuel”

Emanuel exigia pagamento de R$ 57,5 milhões por suposto repasses não feitos, mas TCE negou

Mayke Toscano/Secom

O deputado estadual Gilberto Figueiredo, que voltou a criticar o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro

O deputado estadual Gilberto Figueiredo, que voltou a criticar o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro

ENZO TRES E CINTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Gilberto Figueiredo (União) classificou como “fake news” a acusação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), de que o Governo do Estado deve R$ 57,5 milhões para a Secretaria de Saúde do Município.

 

É mais uma das lorotas que se contam, uma cortina de fumaça para ocultar o desastre que é a gestão do município de Cuiabá

Conforme a acusação, o Estado atrasou repasses que seriam para serviços de média e alta complexidade, o que, segundo a Prefeitura, prejudicou as atividades do Hospital Municipal de Cuiabá e do Hospital São Benedito.

 

O conselheiro Antônio Joaquim, do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), porém, negou um pedido de bloqueio das contas estaduais. Ele disse, em uma decisão de terça-feira (10), que a Prefeitura não conseguiu comprovar a dívida.

 

“É uma coleção de derrotas [da prefeitura na Justiça]. Sempre disse que eram fake news, uma invenção. O Governo do Estado não deve à Prefeitura. Apelei ao Ministério Público falando que era o momento de atuarem, vir a público esclarecer se tem dívida ou não”, disse.

 

Gilberto considerou que a acusação foi uma estratégia da gestão municipal para disfarçar desastres administrativos.

 

Além disso, defendeu que o próximo gestor baseie-se nos relatórios dos órgãos de controle para implementar medidas a fim de consertar a Secretaria Municipal de Saúde.

 

“O próprio Tribunal de Contas reconheceu que não há dívida, que estamos rigorosamente em dia, é mais uma das lorotas que se contam, uma cortina de fumaça para ocultar o desastre que é a gestão do município de Cuiabá”, afirmou.

 

“Todo mundo pode fazer uma avaliação na Saúde. Os órgãos de controle e a Câmara Municipal estão aí para fazer isso. Torço para que o próximo gestor, seja qual for, possa implementar o necessário para melhorar a assistência à população”, completou.

 

Posse como deputado

 

Gilberto deixou a Secretaria de Estado de Saúde na semana passada e assumiu cadeira na Assembleia Legislativa. Ele disputou a eleição para deputado em 2022, mas ficou na suplência.

 

Ocorre que o deputado Eduardo Botelho (União) pediu licença do cargo para focar na campanha para Prefeitura de Cuiabá. Assim, Gilberto assumiu.

 

Se Botelho vencer o pleito, o ex-secretário será efetivado na cadeira.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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