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02.12.2019 | 13h47 Tamanho do texto A- A+

Emanuel denuncia suposto uso da Defaz para perseguição política

Dois delegados teriam recebido a incumbência de incriminar prefeito com base em boletim de ocorrência

MidiaNews

O prefeito Emanuel Pinheiro, que pediu investigação da Assembleia

O prefeito Emanuel Pinheiro, que pediu investigação da Assembleia

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) protocolou nesta segunda-feira (2), na Assembleia Legislativa, um pedido para que seja investigada uma suposta tentativa de articulação, feita na Polícia Judiciária Civil, para lhe prejudicar.

 

Segundo apurou a reportagem, o prefeito entregou um documento aos deputados Eduardo Botelho (DEM) e Janaína Riva (MDB), relatando que dois delegados teriam recebido a incumbência de "incriminá-lo", com base em um boletim de ocorrência feito pela servidora da Saúde municipal Elizabete Maria de Almeida, junto à Delegacia Fazendária.

 

Os delegados, segundo relatou o prefeito, seriam Lindomar Tofoli e Anderson Veiga.

 

No B.O., a servidora disse ter presenciado Emanuel pagando suposta propina a vereadores de Cuiabá para cassarem o mandato do colega Abílio Júnior (PSC).

 

O episódio teria acontecido no último dia 21, durante um jantar na casa do vereador Juca do Guaraná (Avante).

 

De acordo com informações que chegaram ao conhecimento de Emanuel, os dois delegados teriam sido expressamente orientados a lhe "detonarem".

 

Ambos, no entanto, não teriam visto base sólida nas acusações da servidora, e teriam se posicionado por sequer iniciar a investigação.

 

Diante disso, como represália, a cúpula da Polícia Civil teria sinalizado que iria repreendê-los administrativamente.

 

"Nova Grampolândia"

 

No documento de duas páginas, entregue aos deputados, Emanuel pede investigação rígida sobre a denúncia, e se coloca à disposição para prestar depoimento, se for o caso.

 

Ele relata, ainda, que não se pode deixar que "uma nova Grampolândia" aconteça em Mato Grosso, com o uso do aparelho estatal para perseguição de adversários políticos.

 

Outro lado

 

Procurado pela reportagem, o diretor-geral da Policia Judiciária Civil, Mário Dermeval Aravechia de Resende, disse que divulgará uma nota oficial à imprensa.

 

Ele adiantou que desconhece o assunto, pois estava em viagem na semana passada.

 

Veja fac-símile do boletim registrado por Elizabete Maria de Almeida:

 

reprodução

BO - servidora da saúde

 

 

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MARILZA VOGADO  02.12.19 15h57
Abílio não merece ser cassado.Vereadores da OPOSIÇÃO age com responsabilidade, e não iria aceitar uma denuncia sem fundamento.Acredito na JUSTIÇA de MATO GROSSO.
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