Emanuel: “Não abro mão do perfil político em meu secretariado”

O prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirmou que seu secretariado terá perfil predominantemente político. Ele voltou a dizer que não quer um gestor apenas técnico (aquele que tem notório conhecimento de determinada área).

“Estou escolhendo o meu secretariado com base em critérios estabelecidos. O primeiro é o perfil político. Não abro mão do perfil político ser o perfil dos secretários. E o segundo é o embasamento técnico”, disse o peemedebista.

Desde a época em que atuava como deputado, Emanuel sempre criticou o perfil considerado técnico. As análises negativas eram em si voltadas ao staff do governador Pedro Taques (PSDB).

O meu secretariado será político. Os secretários que estou escolhendo, sempre digo que foi convidado por ter esse perfil

“Vou implementar este estilo. O meu secretariado será político. Os secretários que estou escolhendo, sempre digo que foi convidado por ter esse perfil. Agora tem que ter uma base técnica. Mas o técnico sempre tem que estar atrás do político, não em frente”, afirmou.

Para o peemedebista, este perfil é o mais correto para o Executivo por se preocupar mais com os anseios da população. Para ele, o técnico se preocupa mais “com números”.

“O político sonha, é sensível, sai do gabinete, vai à luta, vai no corpo a corpo. O político conhece a realidade, tem sensibilidade em ouvir. O secretário de perfil técnico fica mais preso aos números, estatísticas, ao gabinete, não ouve ninguém. Mas você não pode tomar decisão sem ouvir o maior interessado, que é o povo. Sempre tive essa concepção”, disse.

Meritocracia

Segundo Emanuel, sua administração será voltada para o planejamento, meritocracia e o combate aos desvios éticos.

Ele ressaltou que já fechou até um acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para aprofundar a utilização das ferramentas de Planejamento Estratégico oferecidas por um dos programas do Tribunal.

“Vai ser uma gestão baseada no planejamento, nas metas, cobranças de resultados, meritocracia, planejamento estratégico, no PDI [Programa de Desenvolvimento Institucional Integrado] que já fizemos com o TCE. Enfim, teremos uma gestão política, com embasamento técnico, voltada para a valorização do ser humano”, completou.

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