Cuiabá, Quinta-Feira, 11 de Setembro de 2025
SUSPEITA DE IMPROBIDADE
09.11.2010 | 08h25 Tamanho do texto A- A+

Empresa da família de Paulo Preto vira alvo de investigação em SP

MP investiga a ocorrência de eventuais atos de improbidade, enriquecimento ilícito ou favorecimento indevido

Reprodução

Empresa de Paulo Preto será investigada pelo Ministério Público de SP

Empresa de Paulo Preto será investigada pelo Ministério Público de SP

FOLHA ONLINE

O Ministério Público de São Paulo passou a investigar a contratação da empresa do genro e da mãe do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, por um dos consórcios construtores do Rodoanel.

O negócio foi feito em 2009, à época em que Souza era diretor da estatal paulista Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.).

O procedimento da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social tem como base reportagem da Folha de 30 de outubro que informou a realização de um pagamento de R$ 91 mil feito pelo consórcio Andrade Gutierrez/Galvão à companhia Peso Positivo, que tem como sócios os parentes de Souza.

As empresas afirmam que o valor correspondeu à remuneração pela prestação de serviços de guindastes pela Peso Positivo na área do Lote 1 do trecho Sul do Rodoanel por dois meses em 2009. Souza foi diretor de Engenharia da Dersa de 2007 a abril de 2010.

O promotor Roberto Antonio de Almeida Costa é o responsável pela investigação, que poderá apurar a ocorrência de eventuais atos de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito ou favorecimento indevido.

Fernando Cremonini, genro de Souza, tem participação de 99% na Peso Positivo, e Maria Orminda Vieira de Souza, mãe do engenheiro, possui 1% das cotas.

Cremonini é marido da filha de Souza, a jornalista Tatiana Cremonini, que trabalha no Palácio dos Bandeirantes desde 2007.

José Luís Oliveira Lima, advogado da empresa e do engenheiro, afirmou que "toda a operação foi feita dentro da legalidade e devidamente registrada com a emissão de notas. Tão logo o Ministério Público solicite as informações elas serão prestadas".

Em nota, o consórcio Andrade Gutierrez/Galvão informou que "ainda não foi notificado sobre a investigação, mas se coloca à disposição das autoridades para eventuais esclarecimentos".

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