Cuiabá, Sexta-Feira, 5 de Dezembro de 2025
CONTRA LULA
07.11.2022 | 11h13 Tamanho do texto A- A+

Empresas aderem a greve geral e fecham as portas no Estado

Manifestantes contestam resultado das eleições em outubro que deram a vitória ao ex-presidente Lula

Portal Sorriso

Loja em Lucas do Rio Verde com um cartaz Luto Brasil

Loja em Lucas do Rio Verde com um cartaz Luto Brasil

GUSTAVO CASTRO
DA REDAÇÃO

Um grande número de empresários mato-grossenses decidiu fechar as portas de seus negócios nesta segunda-feira (7) em uma greve geral convocada contra a vitória do presidente Lula (PT). Não há informação de quanto tempo as lojas permanecerão fechadas.

 

Em Sinop (distante a 500 km de Cuiabá), pelo menos 450 empresas aderiram ao movimento. São estabelecimentos comerciais de grande, médio e pequeno portes que comercializam centenas de produtos e prestam serviços em inúmeras áreas.

 

Empresas como Tecnoeste Máquinas, CV Agrícola e a gigante Attos Semente, do produtor e agricultor Odílio Balbinotti Filho, de Rondonópolis, aderiram à campanha.

Reprodução/ Redes Sociais

Grupo ATTO

 

 

Bolsonarista, Balbinotti chegou a ser sondado para sair como candidato a governador no pleito eleitoral deste ano pelo PTB. Ele foi o 30º maior doador da campanha de 2022, destinando recursos para candidatos da direita. 

 

Em Lucas do Rio Verde (332 km de Cuiabá) não foi diferente. Por lá, a expectativa é que cerca de 300 comércios fechem nesta segunda-feira.

 

Vilson Kirst, empresário e presidente da Associação Comercial e Empresarial do Município (Acilve), explicou que a manifestação acontece de maneira particular, não em nome de entidade.

 

“Até agora, são cerca de 300 empresas, de diversos segmentos. São muitas empresas que estão aderindo, de maneira particular, não em nome de entidade”, disse.

 

Em Nova Mutum, grande parte das empresas já manifestou adesão ao movimento. Uma reunião de alinhamento e diálogo foi realizada no último sábado (5) com os empresários e ficou decidido sobre a greve geral nesta segunda-feira.

 

A mesma coisa acontece em Sorriso. Comerciantes de diversos segmentos comunicaram que não abririam nesta segunda-feira. A quantidade, porém, não foi informada.

 

Em Cuiabá, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) informou ao MidiaNews que empresas na cidade teriam aderido ao movimento.

 

Questionada sobre quantas seriam estas empresas, a entidade explicou que “não tem como estimar a quantidade, pois trata-se de um movimento orgânico que não possui um ente por si só que esteja organizando”.

 

Por meio de nota, a CDL ainda afirmou que “respeita a individualidade e o direito de cada cidadão em manifestar-se de forma civilizada contra aquilo que não concorda e até mesmo fechar seu estabelecimento, assumindo a responsabilidade por seus atos”.

 

A greve geral é parte de um movimento nacional que contesta o resultado da eleição presidencial por não aceitar a vitória de Lula. Desde o dia 30 de outubro, milhares de pessoas se manifestam diariamente em todo o país alegando fraude no resultado do pleito.

 

Na semana passada, os bolsonaristas de todo o Estado bloquearam mais de 30 trechos de rodovias em Mato Grosso, em diversos municípios. As estradas só foram liberadas na sexta-feira (4), após seis dias de bloqueios.

 

Com faixas e cartazes pedindo, inclusive,  “intervenção federal” e “acionamento das Forças Armadas”, bolsonaristas manifestam em frente à 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, na Avenida do CPA, desde a última terça-feira (2).

 

Nesta manhã, os protestos causaram transtorno aos moradores que se deslocavam para o Centro de Cuiabá.

 

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Bolsonaristas bloqueiam Avenida do CPA e formam filas de carros

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15 Comentário(s).

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Wander  07.11.22 17h32
Aos que estão reclamando e achando ruim a manifestação, saia da internet e vá até lá reclamar e mostrar sua insatisfação com protestos. a maioria não está contente e está exercendo apenas o direito de não querer um ladrão no poder...
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cidadã consciente  07.11.22 16h43
Chega de mimimi, vão chorar até quando? foram mais de 60 milhões de votos. Democracia é isso.
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willian  07.11.22 16h13
Até quando vão ficar nessa choradeira.
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Lucenar Pinto Prates  07.11.22 15h53
aqui em Cuiabá FLOPPOU, eu tive que escutar de um vendedor "nos temos meta, nao podemos ter o luxo de fechar" Nem para organizar, tem competencia.
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Mauricio  07.11.22 15h49
Para quem reclamava que durante a pandemia tinha que fechar o comércio, reduzir horário, etc., esse pessoal me parece bem demais financeiramente, ao ponto de se dar o luxo de fechar as portas por conta própria para protestar contra a democracia.
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