Cuiabá, Segunda-Feira, 1 de Dezembro de 2025
SONHO DA ESQUERDA
01.12.2025 | 08h20 Tamanho do texto A- A+

Federação quer vaga na Câmara Federal e quatro cadeiras na AL

Presidente do grupo político disse que não deixarão acontecer o “efeito Rosa Neide” na eleição de 2026

Reprodução

A ex-deputada federal Rosa Neide, que deve disputar uma cadeira na Câmara pela Federação Brasil da Esperança

A ex-deputada federal Rosa Neide, que deve disputar uma cadeira na Câmara pela Federação Brasil da Esperança

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

Presidente da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), o ex-vice-prefeito de Cuiabá José Roberto Stopa (PV) afirmou que o grupo quer eleger representantes para a Câmara Federal e ao menos três cadeiras para a Assembleia Legislativa.

 

Para a Câmara Federal, a Federação já conta com o ex-senador Antero Paes de Barros e a ex-primeira-dama de Rondonópolis Neuma Morais, ambos do PV; e o PT tem a ex-deputada Rosa Neide, o suplente de vereador Léo Rondon, e o vereador de Rondonópolis Wendell Girotto. Para a AL, Stopa não citou nomes.

 

“A gente tem que fazer uma mea culpa em relação à eleição de 2022. O efeito federação aconteceu muito rápido na vida dos partidos, e nós não tivemos tempo de fazer a lição de casa”, disse.

 

“Agora, com parceria com o PT, PCdoB e outros partidos aliados, nós estamos fazendo o dever de casa. E o dever de casa é: no quesito de deputado estadual é brigarmos por três ou quatro vagas. Três é tranquila, mas brigarmos pela quarta vaga. Também termos representação na Câmara Federal”, completou.

 

O grupo de esquerda é assombrado pelo “efeito Rosa Neide”, em que a ex-deputada federal foi a mais votada do Estado, com mais de 124 mil votos, mas não foi eleita por conta do quociente eleitoral.  

 

Stopa garantiu que o erro de cálculo não voltará a se repetir na Federação. 

 

“Não vamos permitir que este erro volte acontecer. Pode ter certeza que teremos vários deputados estaduais eleitos e vamos ter deputados federais”, disse.

 

“As vagas já estão todas preenchidas e todos com potencial eleitoral interessantíssimo”, emendou.

 

A Federação não deve lançar candidatura para a eleição majoritária – Governo e Senado – e devem apoiar nomes de aliados, como o PSD.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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