O ex-coach e candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), conseguiu deixar a cadeia em 2005, quando respondia a processo pela acusação de fraudes bancárias, após entregar comparsas, incluindo dois que moravam em Cuiabá.
A informação consta em uma reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo de segunda-feira (26).
Segundo a matéria, a investigação aponta que Marçal fazia a manutenção dos computadores da quadrilha e operava um programa responsável por encontrar e-mails para os quais spams seriam enviados a fim de captar dados bancários das vítimas.
“Um dos trechos desse despacho afirma que ele ‘repassou várias informações a respeito de vários envolvidos com o esquema de fraudes via internet’, citando que dois dos suspeitos estariam morando em Cuiabá, ‘onde continuariam operando seu 'esquema'", diz o jornal.
A investigação apontou que Marçal sabia do esquema e atuava selecionando endereços de emails de possíveis vítimas.
"Um ofício da PF datado de 2 de setembro de 2005 pediu a soltura de Marçal após ele revelar aos investigadores informações sobre pessoas envolvidas no esquema. O documento, que citou esse e outros fatos sobre o caso, afirma que, 'pelo acima exposto, não se faz mais necessária a manutenção de sua prisão temporária'", diz trecho da reportagem.
No dia seguinte, a Justiça determinou a soltura imediata de Pablo, enquanto manteve outros suspeitos presos.
O esquema envolvia o chamado phishing, método de fisgar pessoas na internet e induzi-las a clicar em links de sites que instalam vírus em seus computadores e celulares.
A seleção de emails se dava por meio de um programa que sabia quais endereços eletrônicos eram de fato utilizados pelos usuários.
Marçal foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão, uma vez que, segundo o juiz, o candidato teria tido um papel secundário na quadrilha. Sua pena foi extinta em 2018 por prescrição retroativa.
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3 Comentário(s).
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plinio 28.08.24 15h36 | ||||
E tem quem defende uma pessoa desse nível. Foi assim que o brasil caiu nas mãos de Bolsonaro e com isso tivemos quatro anos de destruição e desgoverno | ||||
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Rondon 27.08.24 21h10 | ||||
Oh joão batista, abre essa mente. O problema não é o grau do que cometeu, e sim que cometeram. Os dois são farinha do mesmo saco. | ||||
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João Batista 27.08.24 17h37 | ||||
Esqueceram do pior escândalo de corrupção da história do Brasil em que o PT está envolvido, o petrolão e da condenação do atual presidente da república, em que não houve absolvição e sim anulação de sentença por jurisdição em que o processo tramitação, não vejo coisa absurda nesse caso do candidato a prefeito de São Paulo. | ||||
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