O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, criticou o Governo Federal ao afirmar que os recursos destinados à Saúde são “muito poucos” e que a ampliação dos investimentos na área vem sendo sustentada, majoritariamente, por verbas próprias do Estado.

Segundo Gallo, o crescimento dos repasses federais desde 2019, início da gestão Mauro Mendes (União), é “ridículo”, e o Governo Federal não estaria cumprindo seu papel.
“O Governo Federal não está cumprindo o seu papel quando nós estamos falando em ampliar investimentos em Saúde. Se dependesse do Governo Federal, nós não estaríamos construindo nenhum Hospital Regional, porque se você pegar o crescimento [do repasse] de 2018 pra cá, é ridículo”, afirmou.
A declaração foi dada na manhã desta terça-feira (9), durante audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.
Ele acrescentou que a saúde pública de Mato Grosso é “substancialmente apoiada” por recursos estaduais. “O Governo Federal virou as costas para a saúde de Mato Grosso”, disse.
Gallo destacou que o Estado está executando grandes investimentos, como a construção de quatro hospitais regionais e do Hospital Central, enquanto os repasses federais não acompanham o ritmo.
Segundo ele, os gastos estaduais na Saúde giram em torno de R$ 6 bilhões, enquanto a União envia apenas cerca de R$ 500 milhões. Gallo também afirmou que a bancada federal do Estado tem priorizado o envio de recursos diretamente aos municípios.
“De R$ 6 bilhões que a gente deve terminar, nós estamos falando de algo em torno de menos de R$ 500 milhões que vem do Governo Federal. É muito pouco para o orçamento que o Ministério da Saúde tem”, afirmou.
“Não é justo. O Governo do Estado está fazendo seu papel, está construindo os quatro hospitais, fez o Hospital Central, que é o quinto, mas não é correto o que o Governo Federal está fazendo com a saúde de Mato Grosso”, finalizou.
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