O governador Pedro Taques (PSDB) decidiu suspender as negociações com o Consórcio VLT-Cuiabá, responsável pela obra do modal de transporte.
A informação foi confirmada pelo controlador-geral do Estado, Ciro Gonçalves, nesta quarta-feira (9), após uma reunião realizada entre o governador, o procurador-geral do Estado, Rogério Gallo, e os secretários José Adolpho (Casa Civil), Wilson Santos (Cidades) e Kleber Lima (Comunicação).
A decisão é uma consequência da Operação Descarrilho, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de hoje.
“A primeira medida da administração nesse momento é a suspensão do diálogo com o consórcio”, disse o controlador Ciro Rodolpho.
“Essa é uma via de mão-dupla, a gente subsidia a Polícia Federal, o MPF, o MPE, e o resultado deles serve para nos subsidiar também para que possamos tomar a decisão mais responsável possível”, afirmou.
Ciro disse que a suspensão das negociações será informada ao juiz federal Ciro José de Andrade Arapiraca, da 1ª Vara de Mato Grosso, pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
“Essa providência processual será feita pela PGE no juízo que corre a ação. Estamos há duas, três horas da operação, estamos alinhando os procedimentos”, afirmou o controlador.
Operação
A operação Descarrilho foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (9), pela Polícia Federal e apura crimes de fraude a procedimento licitatório, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de capitais, em tese ocorridos durante a escolha e execução da obra do VLT.
A operação é resultado de investigação conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela PF.
Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Petrópolis, São Paulo e Curitiba, além de um mandado de condução coercitiva na Capital.
O ex-secretário da Secopa (Secretaria Extraordinária das Obras da Copa), Maurício Guimarães, foi conduzido à PF para prestar depoimento.
Durante a investigação, foram colhidos elementos que apontam, segundo a PF, "fundados indícios" de acertos de propina com representantes de sociedades empresariais integrantes do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande.
Há ainda indícios de desvio de recursos por intermédio de sociedades empresariais subcontratadas pelo consórcio.
Veja nota emitida pelo Governo:
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2 Comentário(s).
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Thiago 10.08.17 14h08 | ||||
Olha essa historio de VLT já passou dos limites, quem continuar essa obra é pra poder meta a mão na GRANA novamente, Cuiabá não oferece espaço nas ruas, nem essas faixas de ônibus era pra existir em Cuiabá, a unica coisa que pode ajudar na mobilidade é fazer sincronização dos semáforos que parece que é um BICHO de 7 cabeças, e o que não é, mais fazer um centro de fiscalização de câmeras, em uma sala cheio de desocupado aplicando multas, claro que isso pode, uma cidade onde abre um sinal e a 200mts outro sinal fecha, pela mor de Deus hen, uma vergonha. | ||||
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Jorge 09.08.17 12h36 | ||||
Tá certo e isso aí!!!! | ||||
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