Cuiabá, Sexta-Feira, 1 de Agosto de 2025
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10.06.2025 | 11h30 Tamanho do texto A- A+

Gisela diz aderir a rodízio na Câmara após Assis se licenciar

Rodízio com suplentes foi firmado nas eleições de 2022; Assis não saiu desde que foi eleito federal

Victor Ostetti/MidiaNews

A deputada federal Gisela Simona, que assumiu o cargo após Fábio Garcia se ausentar

A deputada federal Gisela Simona, que assumiu o cargo após Fábio Garcia se ausentar

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

A deputada federal Gisela Simona (União) afirmou que só vai cumprir o acordo de rodízio na Câmara após o colega de sigla, Coronel Assis (União), se licenciar do cargo primeiro.

 

O prazo é até final do mandato. Cada um pode escolher qual é o melhor momento. É claro que a gente quer que isso aconteça o quanto antes da eleição

O acordo de rodízio no União Brasil foi firmado ainda durante o período eleitoral de 2022, quando os candidatos concordaram que cada parlamentar eleito deveria sair pelo menos duas vezes ao longo do mandato para dar vaga ao primeiro e segundo suplente.

 

O primeiro a se ausentar foi Fábio Garcia, quando saiu em 2023 para assumir como chefe da Casa Civil, deixando a cadeira para Gisela.

 

Agora, a pressão maior recai sobre Assis para que abra vaga para o suplente, Antônio Bosaipo, o Bosaipinho, já que ele nunca deixou o cargo desde que assumiu.

 

“Nós estamos aguardando o Coronel Assis e, quando ele abrir, volta para mim a função de poder abrir também. Não houve consenso, nós estamos em conversação sobre isso”, afirmou ela ao Veja Bem MT.

 

A intenção do rodízio é fortalecer os nomes que já concorreram pensando na composição de chapa para a eleição de 2026.

 

O próprio governador Mauro Mendes, que é presidente do União em Mato Grosso, cobrou publicamente Assis para que cumpra o acordo firmado com os suplentes. À imprensa, o governador enfatizou que nenhum parlamentar “se elegeu sozinho”.

 

Olhando para 2026

 

Gisela também enfatizou a importância do rodízio, pois, segundo ela, isso que deve motivar novos nomes a entrar no União para serem candidatos.

 

“O acordo que existe é que é importante o rodízio, até porque quando uma pessoa vem para compor a chapa, muitas vezes nem vem com a intenção exata de ganhar a eleição, mas com a possibilidade de ser bem votada e poder em algum momento assumir a cadeira”, disse.

 

“O prazo é até final do mandato. Cada um pode escolher qual é o melhor momento. É claro que a gente quer que isso aconteça o quanto antes da eleição, porque é exatamente isso que dá motivação para as pessoas virem compor conosco na chapa em 2026”, completou.

 

Veja o vídeo:

 

 

Leia mais:

 

União e PP relatam dificuldades para atrair nomes visando 2026

 

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José   10.06.25 16h14
Então na próxima eleição vamos fazer rodízio de votos . Tbm..
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