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01.04.2025 | 14h00 Tamanho do texto A- A+

Governo Lula é ruim/péssimo para 49,6% da população, diz Atlas

AtlasIntel e Bloomberg divulgam nesta terça-feira (1°) pesquisa sobre avaliação negativa do governo Lula

Reprodução

Presidente Lula tem avaliação negativa para 49% dos brasileiros

Presidente Lula tem avaliação negativa para 49% dos brasileiros

LUCCAS LUCENA E BRUNO LUIZ
DO UOL

Pesquisa AtlasIntel em conjunto com a Bloomberg divulgada hoje mostra que a avaliação negativa do governo Lula deixou de subir pela primeira vez desde novembro. Mesmo assim, ela é de 49,6%, enquanto a positiva é de 37,4%.

 

Avaliação ruim ou péssima do governo caiu 1,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. O resultado interrompe uma trajetória de alta nas percepções negativas sobre a gestão vista desde novembro — quando era de 43,1% e continuou subindo em dezembro, janeiro e fevereiro.

 

Ruim/péssimo: 49,6% (era 50,8% em fevereiro);

 

Ótimo/bom: 37,4% (era 37,6% em fevereiro);

 

Regular: 12,5% (era 11,3% em fevereiro);

 

Não sabe: 0,5%.

 

A margem de erro da pesquisa é de um ponto percentual para mais ou menos. 

 

 

 

Desaprovação ao desempenho de Lula é de 53,6% e estabilizou (variou dentro da margem). Além disso, o índice de aprovação oscilou para baixo, também dentro da margem de erro.

 

Desaprovação: 53,6% (era 53% em fevereiro);

 

Aprovação: 44,9% (era 45,7% em fevereiro).

 

 

A pesquisa foi feita com 4.659 brasileiros, em questionário aplicado pela internet. Os dados foram coletados entre os dias 20 e 24 de março, segundo a AtlasIntel. Este levantamento e o de fevereiro tiveram margem de erro de um ponto percentual, enquanto nos anteriores a margem era de dois pontos percentuais, pois foram menos de 4.000 respondentes. 

 

Bolsonaro subiu

 

Imagem positiva de Jair Bolsonaro (PL) subiu mais uma vez. Além disso, a imagem negativa do ex-presidente caiu. Considerando a série histórica, que teve início em outubro de 2024, é a primeira vez que a imagem negativa de Bolsonaro empata com a positiva dentro da margem de erro.

 

Imagem positiva de Bolsonaro: 48% (era 46% na última pesquisa);

 

Imagem positiva de Lula: 45% (era 46% na última pesquisa);

 

Imagem negativa de Bolsonaro: 49% (era 51% na última pesquisa);

 

Imagem negativa de Lula: 53% (era 53% na última pesquisa).

 

Eleições de 2026

 

Sem Bolsonaro, inelegível até 2030, Lula leva vantagem no 1º turno. O candidato mais forte da direita é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

 

Lula (PT): 41,7%

 

Tarcísio (Republicanos): 33,9%

 

Não sei/branco/nulo: 6,2%

 

Pablo Marçal (PRTB): 5,4%

 

Ronaldo Caiado (União): 3,8%

 

Eduardo Leite (PSDB): 3,6%

 

Simone Tebet (MDB): 3,3%

 

Romeu Zema (Novo): 1,6%

 

Marina Silva (Rede): 0,5%.

 

Segundo turno:

 

Lula empataria na margem de erro com Tarcísio e Bolsonaro e perderia para Marçal. O atual presidente ganharia de Caiado, Leite e Zema.

 

Tarcísio 47% x 46% Lula

 

Bolsonaro 48% x 46% Lula

 

Marçal 51% x 46% Lula

 

Caiado 37% x 47% Lula

 

Leite 36% x 46% Lula

 

Zema 25% x 44% Lula

 

Maioria votaria em Bolsonaro para presidente, no mesmo cenário das eleições de 2022. Entretanto, é pouco provável que sejam os mesmos candidatos em 2026.

 

Bolsonaro: 45,6%

 

Lula: 40,6%

 

Ciro Gomes: 5,7%

 

Simone Tebet: 3,1%

 

Outro candidato de 2022: 2,1%

 

Voto branco/nulo: 2%

 

Não sei: 1%

 

Cenário econômico preocupa

 

Situação econômica do Brasil é reprovada por maioria dos entrevistados (55%). A situação é ruim em todos os quesitos, segundo os entrevistados. Já a inflação gera preocupação na maioria dos entrevistados (86,6%).

 

Situação do emprego: 38% acredita estar boa, 18% vê como normal e 44% avalia que está ruim;

 

Situação da família: 36% acredita estar boa, 27% vê como normal e 37% avalia que está ruim;

 

Situação do Brasil: 30% acredita estar boa, 15% vê como normal e 55% avalia que está ruim.

 

Nas expectativas econômicas, entrevistados se dividem entre "vai melhorar" e "vai piorar".

 

Situação do emprego: 45% acredita que vai melhorar, 24% acha que vai ficar igual e 30% crê em piora;

 

Situação da família: 43% acredita que vai melhorar, 13% acha que vai ficar igual e 45% crê em piora;

 

Situação do Brasil: 42% acredita que vai melhorar, 18% acha que vai ficar igual e 40% crê em piora.

 

Renda de maioria dos entrevistados (75%) não está acompanhando o aumento dos preços. Já para 25%, a renda segue acompanhando a alta dos preços.

 

Para maioria (62,5%), governo deveria fazer mais para conter a inflação. Para 35,9%, o governo está agindo corretamente neste tema.

 

Maioria dos entrevistados (55,8%) revelou ter trocado produtos por opções mais baratas. Outra parte passou a buscar mais promoções e descontos e comprar marcas mais baratas.

 

Troco produtos por opções mais baratas (carne por frango e manteiga por margarina): 55,8%;

 

Busco mais promoções e descontos: 53,9%;

 

Compro marcas mais baratas: 44,1%;

 

Reduzo o consumo de certos produtos ou serviços: 37,1%;

 

Tento aumentar minha renda (bicos, horas extras, etc): 17,5%;

 

Não precisei mudar meus hábitos de consumo: 13,4%;

 

Fiz empréstimos ou entrei no rotativo do cartão: 9%;

 

Pedi ajuda financeira para familiares ou amigos: 2,8%.

 

Política econômica do governo é considerada culpada pelo aumento dos preços. Empresas e varejistas também são apontadas como culpadas na pesquisa.

 

Política econômica falha do governo: 56,9%;

 

Especulação de empresas e varejistas para maximizar lucros: 26,4%;

 

Dinâmicas normais de mercado: 6,6%;

Eventos climáticos (secas, enchentes e etc): 5,2%;

 

Valorização do dólar americano: 2,1%;

 

Problemas no fluxo do comércio internacional: 1,9%;

 

Outro setor: 0,9%.

 

Metodologia

 

Os entrevistados são recrutados aleatoriamente ao navegarem pela internet, e procedimentos estatísticos calibram a representatividade da amostra posteriormente. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.

 

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2 Comentário(s).

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Marcos Camargo   01.04.25 16h15
Esse é o pior governo do mundo. Só preocupado em criar imposto, trabalhar para melhorar a eficiência e eficácia do serviço público, zero.
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Eurides  01.04.25 15h27
Não temos nenhuma novidade o Lula perde pra qualquer um.
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