O irmão do vereador cuiabano Ralf Leite (PRTB), Edson Leite da Silva Júnior, foi preso no início da manhã de ontem, por volta das 8h, acusado de extorsão. Cabo da Polícia Militar, ele teve a prisão temporária decretada juntamente com o soldado Vicente Bueno de Barros após ser denunciado por um civil que diz ter sido extorquido por ambos há 12 dias.
Acusado de ser também um dos mentores da compra de voto em favor da campanha de Ralf, Edson Júnior se encontra preso desde a manhã de ontem no 1º Batalhão da Polícia Militar. O caso deve conturbar ainda mais a vida da família Leite, que vive protagonizando repetidos escândalos desde que o vereador foi preso com um travesti menor de idade.
Edson Júnior é lotado no 10º Batalhão e deverá passar pelo menos cinco dias no 1º Batalhão da PM, localizado na Avenida XV de Novembro, no bairro Porto, já que ele foi preso em prisão temporária que poderá ser prorrogada. No fim da manhã, foi preso o soldado Vicente Bueno, já que ambos poderiam interferir nas investigações.
O irmão do vereador Ralf foi preso na sua residência. Depois disso, ele chegou a receber no início da manhã no 1º Batalhão uma visita do seu pai, coronel aposentado Edson Leite da Silva, presidente da Associação Beneficente de Saúde dos Militares de Mato Grosso (ASBM/MT), conhecida como Hospital Militar. O coronel não retornou às ligações do jornal A Gazeta para comentar o assunto. Sua secretária afirmou que ele estava em reunião pela manhã e por isso não poderia falar sobre a prisão.
Essa não é a primeira vez que Edson tem complicações com a Justiça. Ele teve o sigilo telefônico quebrado por decisão do juiz eleitoral Rondon Bassil para que seja investigada sua participação no esquema de compra de votos para a campanha de Ralf Leite.
A ação penal teve início depois que Edson Júnior foi detido no dia da eleição no Posto Petrópolis portando requisições de abastecimento, materiais de propaganda eleitoral do irmão, uma maleta e lista de controle de abasteciment
