Cuiabá, Quinta-Feira, 18 de Setembro de 2025
CAIXA ARROMBADO
18.09.2025 | 10h29 Tamanho do texto A- A+

Cuiabá tem a pior gestão fiscal do país no último ano de Emanuel

Índice avalia uso correto de verba pública, como gasto com pessoal, e teve indicador zero em liquidez

Victor Ostetti/MidiaNews

O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro: pior gestão fiscal do Brasil

O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro: pior gestão fiscal do Brasil

ANGÉLICA CALLEJAS
DA REDAÇÃO

O último ano da gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) deu a Cuiabá a pior gestão fiscal do país, segundo estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

 

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) 2025, foi divulgado nesta quinta-feira (18), e tem como base os dados de 2024. Acesse AQUI o levantamento.

 

No levantamento, que classifica as 26 capitais brasileiras, Cuiabá ocupa o último lugar, e aparece com o IFGF em 0,5237, enquanto a média das capitais registrou 0,7888. No indicador de Autonomia, a cidade pontuou em 1; Gastos com pessoal ficou em 0,7169; Investimentos ficou em 0,3781, e Liquidez marcou zero.

 

Conforme o documento, Cuiabá apresentou nota zero no IFGF Liquidez, ou seja, terminou o ano de 2024 sem recursos em caixa suficientes para cobrir as despesas que não foram pagas. Ademais, a capital de Mato Grosso também apresentou nível crítico de investimento e, com isso, terminou 2024 em situação fiscal difícil.

 

Cada capital é avaliada de zero a um, com base nas contas das cidades através de quatro indicadores: autonomia, que é a capacidade de financiar a estrutura administrativa; gastos com pessoal, que avalia o grau de rigidez do orçamento; investimentos, que engloba o cumprimento das obrigações financeiras e liquidez, que trata-se da capacidade de gerar bem-estar e competitividade.

 

Critérios de avaliação

 

A situação dos municípios é considerada crítica quando os resultados são inferiores a 0,4 ponto; de dificuldade, com resultados entre 0,4 e 0,6 ponto; boa com resultados entre 0,6 e 0,8 ponto; ou de excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto.

  

Vitória (ES), São Paulo (SP), Salvador (BA), Aracaju (SE) e Belém (PA) foram as cinco melhores classificadas no índice de gestão fiscal. As piores, além de Cuiabá, foram Palmas (TO), Goiânia (GO), Macapá (AP) e Campo Grande (MS).

 

Apesar do quadro ruim da capital, o estudo afirmou que a análise através dos anos mostra que houve melhora na situação fiscal dos municípios, sendo este o melhor resultado já observado na série histórica que tem início em 2013. 

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1 Comentário(s).

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Paulo  18.09.25 10h38
Parabéns ao envolvidos! Foram facilmente enganados pelo Emanuel durantes os debates no segundo turno e o resultado está aí. Agora continuem reclamando do Abílio que, com razão, passa perrengue para arrumar a casa!
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