O vice-presidente estadual do Democratas (DEM), ex-senador Jaime Campos, defendeu que a escolha do novo presidente do partido, que será definido após a filiação do grupo político do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB), seja feita “de forma consensual”.
Ele sugeriu que o novo dirigente possa ser alguém sem mandato eletivo, para estruturar a sigla no Estado.
“Se for uma decisão colegiada ou de forma consensual do Fabinho [Fabio Garcia] como presidente, aceitaremos. Eu acho que tem que escolher um candidato de forma consensual. Acredito que possa ser uma pessoa que não tem nenhum mandato, para poder se dedicar ao partido, percorrer o Estado”, disse em entrevista à rádio Capital FM.
No último mês, os principais líderes do DEM em Brasília ofereceram a presidência ao deputado federal Fabio Garcia (sem partido). Entretanto, o atual dirigente em Mato Grosso, deputado Dilmar Dal’Bosco, afirmou que não aceitará a nomeação por "carta marcada".
“No DEM há um acordo que com a vinda desses deputados para cá, vão acabar com o diretório nacional, criando uma comissão provisória, os diretórios regionais também serão destituídos. Tudo isso para absolver esses novatos, para que possa acomodar todo mundo. Ótimo! Não tem problema nenhum, isso está acordado e esse grupo será bem-vindo”, afirmou Jaime.
“Eu, o Júlio [Campos] e o Dilmar estamos despojados. Mas não podemos achar que essas pessoas vão vir sendo mais espertas, vão dar rasteira. Eu não faço política dessa forma, faço política com respeito, com altivez e, sobretudo, com lealdade”, disse.
Segundo Jaime, seu irmão, o ex-governador Júlio Campos, sugeriu o nome do presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho, para dirigir a sigla. Botelho, apesar de ser ligado a Garcia e Mendes, é próximo da família Campos.
“O Fabio disse que o presidente do partido [José Agripino] e o da Câmara [Rodrigo Maia] ofereceram para ele a presidência do DEM aqui no Estado. O Júlio fez uma sugestão que o mais indicado seria o Eduardo Botelho, que tem uma capilaridade grande e está aqui, não está em Brasília. Quem vai tocar o partido aqui? Porque vai ter que percorrer o Estado, agregar companheiros. Essa é nossa visão”, completou Jaime.
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10 Comentário(s).
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Pagador de impostos 26.11.17 20h26 |
Pagador de impostos, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
Jorge Dutra 24.11.17 17h50 | ||||
Trocando de mãos acredito que o partido irá melhorar, como também decretará o fim do reinado dos campo. Chega. | ||||
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ROCHA 24.11.17 12h25 | ||||
Sou literalmente contrário a que o Fabio Garcia assuma a presidência do DEM, assim como, sou contrário a que o JC seja candidato ao governo com o Roberto França de vice. Outra coisa, quem acha que o Roberto teria alguma chance na eleição de 2002, deveria ter acompanhado o desempenho do mesmo, quando, depois de deixar a prefeitura de Cuiabá, mal conseguiu se eleger Deputado Estadual e, hoje, creio eu, nem isso conseguiria. Seria interessante termos Pedro Taques à reeleição com Favaro ao senado, de um lado e, de outro lado o Jaime ao governo e Mauro Mendes ao senado. Isso sim, poderia ser uma disputa boa. Mas, até disso eu duvido, pois, JC é medroso, não entra em uma eleição de que não tenha certeza que será vitorioso, não tem peito para isso. | ||||
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Sergio 24.11.17 06h26 | ||||
Dilmar provando da mesma estratégia feita por ele no passado, tem que ficar e aceitar. | ||||
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Eli do pt 23.11.17 21h33 | ||||
Jaime sai VC para governador e Roberto franca de vice vcs vão explodir as urnas de MT. Larga mao de Pedro taxi pois o mesmo esta queimado c o povo mt | ||||
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