Ministério da Saúde investirá R$ 103 mi em maternidade para VG

O Ministério da Saúde em parceria com a prefeitura de Várzea Grande, construirá uma nova maternidade do tipo 1 no município. Para construir a unidade, que vai disponibilizar 127 novos leitos, fortalecendo a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) mato-grossense, o órgão investirá R$ 103 milhões de reais.

Esta é uma obra complexa que marca o nascimento de uma nova saúde pública em Várzea Grande

Financiada por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) Saúde, serão investidos R$ 50 milhões para a construção da estrutura física da obra e outros R$ 53 milhões serão utilizados para a compra de equipamentos e mobiliários.

A expectativa é que, além do município que tem a segunda maior população de Mato Grosso, com mais de 318 mil pessoas, a maternidade, atenda também as demandas de outros municípios do interior do Estado, especialmente, da região de saúde da Baixada Cuiabana, a qual Várzea Grande pertence.

A ordem de serviço para a construção da unidade, que disponibilizará todos os atendimentos na linha do cuidado materno-infantil, foi assinada nesta quinta-feira (18/12), pela prefeitura de Várzea Grande e a Caixa Econômica Federal, que executa o financiamento. O ato de assinatura contou com a presença do superintendente do Ministério da Saúde em Mato Grosso, Altir Peruzzo, da prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti e da Secretária Municipal de Saúde da cidade, Deisi de Cássia Bocalon Maia.

A maternidade será construída em uma área doada (aproximadamente 33 mil m²) no bairro Chapéu do Sol. O projeto prevê 127 leitos, distribuídos entre UTI neonatal, pediátrica e materna, suítes de parto humanizado, central de parto normal, sala canguru, banco de leite humano, cartório civil integrado, e serviços de diagnóstico por imagem (raio-X, tomografia, ultrassonografia). A área total da obra será cerca de 53 mil m². A nova unidade prestará assistência à mulher, gestante, puérpera e recém-nascido tanto de risco habitual, como de alto risco.

Serão ofertados serviços 24h com atendimento de urgência e emergência obstétrica e/ou ginecológica, internação hospitalar, terapia intensiva e até mesmo atendimento ambulatorial. Na ocasião, o superintendente Altir Peruzzo fez questão de ressaltar a importância da gestão tripartite para o SUS, que vai beneficiar diretamente a região de saúde da Baixada Cuiabana, que concentra quase da metade da população do Estado. “É importante que os governos tenham a preocupação real com a população.

Várzea Grande tem a segunda maior população do Estado e o governo federal tem atuado em conjunto com o governo municipal para atender a essa grande parcela da população matogrossense. 

"Além dessa maternidade, o MS está investindo mais de R$ 550 milhões em obras do Novo PAC Saúde em Mato Grosso, inclusive para mais outra maternidade em Sinop e duas policlínicas, sendo uma em Sinop e uma em Rondonópolis, atendendo também a terceira e a quarta maiores cidades do Estado”, destacou Altir. Para a prefeita de Várzea Grande, “a construção da nova unidade é um marco histórico”.

“Agradeço a equipe da Caixa por ser parceira e paciente nas orientações para fechar o convênio e ao governo federal e ao Ministério da Saúde por manter a confiança de que iríamos cumprir os critérios técnicos que o órgão e a Caixa exigem para a habilitação e seleção nas obras do PAC. Hoje completa quase um ano de trabalho que a gente consolida assinando a ordem de serviço. Esta é uma obra complexa que marca o nascimento de uma nova saúde pública em Várzea Grande”.

Projeto Referencial é fornecido pelo MS 

O município utilizou o projeto referencial fornecido pelo Ministério da Saúde, que possui como diferenciais: recepção que garante espera confortável e com privacidade; sala lilás para atendimento de mulheres vítimas de violência; suítes PPPs, onde os períodos clínicos do parto sejam assistidos com privacidade no mesmo ambiente (Pré-parto, Parto e Pós-Parto); CPN intra-hospitalar com banheira; espaços adequados para garantir que o atendimento imediato ao recém-nascido seja realizado no mesmo ambiente do parto, sem interferir na interação mãe e filho, exceto em casos de impedimento clínico; e a implementação do acolhimento com classificação de risco (accr).