Jayme cita “decisão monocrática” do STF e pede liberação da Ferrogrão

O senador Jayme Campos (União) cobrou a liberação da obra da Ferrogrão e afirmou que a execução do projeto tem sido atrapalhada por uma “decisão monocrática” do Supremo Tribunal Federal.

A ferrovia vai ligar Sinop (a 503 km de Cuiabá) aos portos de Miritituba e Santarém, no Pará. No entanto, houve um embargo ambiental, em que o STF suspendeu em liminar a alteração de limites da Floresta Nacional do Jamanxim (PA) para a passagem dos trilhos.

Além de criticar o entrave, o senador também pediu que a população pressione o ministro Alexandre de Moraes.

“Uma luta que temos que tomar é com todos nossos políticos, segmentos da sociedade, independente da questão política partidária, para destravarmos a questão da Ferrogrão. É inconcebível essa tão importante ferrovia estar travada por detalhes de uma decisão monocrática do ministro do STF”, afirmou.

“Será um trabalho nosso, não só da bancada, mas da sociedade, de nós irmos presencialmente até o ministro Alexandre de Moraes para destravarmos e essa obra de fato se concretize”, completou.

Jayme esteve presente no evento que lançou o início das obras da primeira ferrovia do Estado, na última segunda-feira (7). Em seu discurso, o senador disse ser “imperativo” que Mato Grosso tenha várias modalidades de transporte.

O objetivo, segundo Jayme, é que o Estado seja ainda mais competitivo e possa ter um transporte que barateie os custos das produções que são realizadas diariamente.

Ele ainda enalteceu a competência do governador Mauro Mendes (União), dos deputados da bancada federal e o apoio da Assembleia Legislativa.

“Mato Grosso não estava só quebrado, mas desmoralizado diante da opinião pública desse Estado e desse País”, lembrou.

“Precisou o mínimo de competência, de seriedade, para transformarmos Mato Grosso nesse grande celeiro da produção nacional. Certamente hoje éum Estado que só dá alegria para o Governo Federal e para o mundo, não só na segurança alimentar, mas sobretudo contribuindo na nossa balança comercial”, concluiu.