‘Mais Saúde com Agente’ fortalece Atenção Primária

Com o objetivo de preparar melhor os agentes de saúde para atender às necessidades da população, o Programa ‘Saúde com Agente’ deu lugar ao ‘Mais Saúde com Agente’.

A nova versão traz uma ampliação da parceria, tanto na formação de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) quanto de Agentes de Combate às Endemias (ACE).

A ideia é proporcionar uma qualificação permanente, aumentando o vínculo desses agentes junto às comunidades e fortalecendo o atendimento básico de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Com o ‘Mais Saúde com Agente’, o trabalho passa a focar também na vigilância em saúde, sendo uma parceria importante para o controle de doenças, a promoção da saúde e o combate às desigualdades.

Com o ‘Mais Saúde com Agente’, os agentes serão treinados para realizar procedimentos como aferir pressão arterial e glicemia, fazer avaliação das condições de vida das comunidades e atuar como elo entre o serviço de saúde e a população.

Eles serão agentes transformadores nas comunidades, compartilhando informações, identificando problemas e auxiliando nas estratégias de cuidado junto às famílias.

PARCERIA COMPARTILHADA 

Em Várzea Grande, “o programa conta com uma média de seis preceptores, que estão sendo capacitados pelo Ministério da Saúde para apoiar o aprendizado”, comenta Wérika Rosa de Souza, uma das preceptoras da Atenção Primária.

Ela explica que na última discussão do grupo, que incluiu médico, enfermeiro, agentes de combate às endemias (ACE), agentes comunitários de saúde (ACS) e gerentes de unidades, o assunto foi o trabalho em equipe multiprofissional e a parceria intersetorial no cuidado ao paciente.

“A ideia é compartilhar vivências, estratégias e responsabilidades, aumentando a eficácia do atendimento às comunidades, principalmente nas visitas domiciliares”, frisa.

OBJETIVO PRINCIPAL - Com o ‘Mais Saúde com Agente’, o ACS e o ACE serão preparados para atender às responsabilidades previstas na Lei 11.350/2006, sendo capazes de analisar as informações do território, apoiar o diagnóstico de problemas de saúde, orientar a população e, junto ao SUS, construir estratégias resolutivas, compartilhadas e centradas nas necessidades da comunidade.