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19.08.2025 | 07h00 Tamanho do texto A- A+

Júlio diz que pesquisa não mostra cenário para 2026: "Muito cedo"

Percent mostrou Wellington Fagundes como favorito para a sucessão do governador Mauro Mendes

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado estadual, Júlio Campos, desacreditou dos levantamentos dos institutos

O deputado estadual, Júlio Campos, desacreditou dos levantamentos dos institutos

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Júlio Campos (União) minimizou os resultados da Pesquisa Percent Brasil, divulgados na semana passada, com o cenário eleitoral para Senado e Govermo.

Pesquisa nesse momento ou até em véspera de eleição não pode levar muito em consideração

 

Na pesquisa, o senador Wellington Fagundes (PL) aparece como favorito, com 28,9% das intenções de votos. Ele é seguido do senador Jayme Campos (União), com 12,8%, e do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), com 8,2%.

 

Júlio disse que os números mostram o cenário eleitoral no atual momento, mas que desdobramentos vão ocorrer até o ano da eleição e que isso irá influenciar no pleito.

 

“Qualquer pesquisa um ano e meio antes da eleição não tem sentido, é apenas uma lembrança”, afirmou Júlio à imprensa. 

 

“[...] Nada acontecerá na política de Mato Grosso antes de 30 de março, porque em março haverá janela partidária. Hoje eu estou na União Brasil e em março posso não estar. Hoje o Max está no PSB, em março ele vai para o Podemos[...]. Assim que está. Então vamos aguardar. Aqui Mato Grosso está muito precipitado”, completou.

 

O deputado, inclusive, usou como exemplo o que ocorreu nas eleições municipais de 2024. Júlio afirmou que parte do seu grupo político saiu “desmoralizado” por terem perdido após inúmeros institutos terem apontado uma vitória fácil de seus aliados.

 

Foi o caso de Cuiabá, em que o deputado estadual Eduardo Botelho (União), à época candidato a prefeito, não conseguiu nem chegar ao segundo turno. O mesmo ocorreu em Várzea Grande, quando Kalil Baracat (MDB) não conseguiu a reeleição.

 

“Então, essas pesquisas hoje são um mero fato do momento. Depois das eleições de 2024, quando nós fomos desmoralizado, todo o instituto de pesquisa Kalil foi anunciado no dia da eleição por um instituto sério, que é tido como sério, a Gazeta Dados, que nunca errou. ‘Kalil eleito com 64%...’, mas abriu a urna e ele apanhou da Flávia Moretti que ninguém acreditava”, disse.

 

“Aqui Botelho ia ganhar em primeiro turno, aí falou: ‘Não, segundo turno quem será que vai com o Botelho?’. Resultado: ficamos em terceiro lugar. Então, pesquisa nesse momento ou até em véspera de eleição não pode levar muito em consideração”.

 

Sem favorito

 

Júlio também contestou qualquer alegação de favoritismo de Wellington Fagundes na disputa pelo Governo. Isto porque, na pesquisa da Percent Brasil, na modalidade espontânea, quando o eleitor menciona um nome sem a apresentação de uma lista, 73,6% dos entrevistados disseram não saber ou não responderam sobre quem votariam para Governo.

 

“Essa conversa fiada de que Wellington está com 29% dos votos. Isso é blefe. Caí entre nós.  Se viu lá? 74 % do eleitorado não sabe nem se vai ter eleição, está lá declarando, não sabem em quem votar”.

 

Veja vídeo:

 

 

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