O ex-governador Júlio Campos (DEM) disse estar preparado para disputar a eleição suplementar que ocorrerá em Mato Grosso este ano, em decorrência da cassação da senadora Selma Arruda (Podemos).
Campos disse estar costurando apoios para viabilizar a candidatura. Ele já se encontrou com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), o deputado federal Emanuelzinho (PTB), e o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga.
Com o prefeito, o apoio deve passar pela eleição municipal de 2020. Com Fraga, que também era pré-candidato à vaga, Júlio ofereceu uma das duas suplências.
Júlio ainda conversou com outros dois pré-candidatos do DEM: os deputados estaduais Eduardo Botelho e Dilmar Dal’Bosco. Eles garantiram apoio à candidatura do ex-governador.
O próximo na lista de encontros com Júlio será o governador Mauro Mendes (DEM). Uma reunião do Democratas deve ser marcada para a próxima semana.
“Se o DEM for disputar, será com Júlio Campos. O único que está em condições, que está livre, leve, solto e preparado para disputar. Enquanto todo mundo foi passar [a virada de ano] em Balneário Camboriú, Rio de Janeiro, eu estava em Chapada dos Guimarães, no meio do povo. Passei esses dois dias lá, e cumprimentei mais de 30 mil pessoas eu acredito, já me preparando para o embate eleitoral”, disse ele ao MidiaNews.
“Desde quando surgiu a possibilidade da vaga, meu nome está à disposição do partido. Procurei os deputados Botelho e Dilmar para saber se eles tinham interesse em disputar essa vaga. Eles me disseram que não tinham e que eu poderia colocar meu nome. A partir de então, meu nome está à disposição. Estamos fazendo um trabalho não só no partido, mas nas bases partidárias e militâncias”, acrescentou.
Júlio criticou o fato de o interior estar se mobilizando com diversos pré-candidatos, em especial os ligados ao agronegócio, enquanto na Baixada Cuiabana poucos se colocaram à disposição de disputar.
Até o momento, circulam nos bastidores os nomes do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), do ex-senador Cidinho Santos (PL), do ex-governador Pedro Taques (PSDB), o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o ex-prefeito de Rondonópolis Adilson Sachetti (Republicanos), além dos deputados Elizeu Nascimento (DC), Lúdio Cabral (PT), Max Russi (PSB) e Silvio Fávero (PSL), e do federal Nelson Barbudo (PSL).
“Não se justifica um Município com menos de 30 mil eleitores, como Lucas do Rio Verde, ter três pré-candidatos ao Senado. E a Grande Cuiabá, com quase 1 milhão de eleitores, não ter candidato da nossa ideologia”, afirmou.
“Então, estamos conversando e estamos colocando meu nome. Se houver viabilidade eleitoral, estaremos prontos para disputar essa cadeira. Seria uma candidatura municipalista. Júlio Campos não será candidato do agronegócio, muito menos do agrotóxico e desses segmentos todos. Mas, sim, um candidato municipalista. Principalmente da baixada”, completou.
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10 Comentário(s).
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Carlos 03.01.20 16h39 | ||||
Sem chance... | ||||
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OSÉIAS BATISTA ROCHA 03.01.20 12h34 |
OSÉIAS BATISTA ROCHA, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
Márcio Sá 03.01.20 09h02 | ||||
Jamais, será mais um a puxar o Brasil para baixo!!! | ||||
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OSÉIAS BATISTA ROCHA 03.01.20 07h21 |
OSÉIAS BATISTA ROCHA, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
octavio augusto regis de oliveira 03.01.20 07h17 | ||||
Julio Campos nosso futuro SENADOR | ||||
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