O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu que o prefeito de Várzea Grande Kalil Baracat (MDB) privatize o DAE (Departamento de Água e Esgoto) como forma de solucionar o problema histórico de falta de água na cidade.
Ao PodCast Pinga Fogo, Júlio sugeriu que o Munícipio - reduto eleitoral da Família Campos - recorra a bancos públicos, como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Caixa Econômica Federal para que haja o financiamento e desenvolvimento da ideia da privatização.
"O problema de água de Várzea Grande só será resolvido quando uma empresa privada assumir lá. Eu acho que a Prefeitura de Várzea Grande pode contratar o BNDES ou a Caixa Econômica Federal para preparar um projeto de privatização que entre uma compensação econômica e financeira para o município para investir em obras sociais", disse.
Se não houver privatização, segundo Julio, o atual e novos gestores sempre sofrerão desgastes políticos por conta da precariedade do serviço.
"Só uma empresa privada, um grupo forte, seja Sabesp, ou a própria Águas Cuiabá, conseguiria solucionar o problema. Não vamos dar conta do recado e sempre terá desgaste para a Prefeitura. Em quase todo Brasil, o abastecimento é privado", afirmou.
De acordo com o parlamentar, o departamento não tem recursos para sanar as dificuldades que a autarquia enfrenta para o abastecimento regular e total de água aos várzea-grandenses.
"Não temos recursos. O DAE é deficitário em Várzea Grande. Várzea Grande perde, hoje, 50% da água tratada porque os canos são antigos", disse.
Ele relembrou que as tubulações da área central da Cidade Industrial foram feitas na década de 1950 nas gestões dos ex-prefeitos Licínio Monteiro da Silva (1953-1957) e seu pai, Julio Campos (1951-1953 e 1957-1961), o Seu Fiote.
"Um dos empecilhos do BRT passar pela Avenida Couto Magalhães é que tinha que trocar toda rede de água que é do tempo de Licínio Monteiro, de Seu Fiote, na década de 50, que meu pai fez", disse.
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