O deputado estadual Júlio Campos rebateu o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, após ele rejeitar a ideia de realizar um plebiscito interno no União Brasil para definir se o partido terá ou não candidatura própria na eleição para Governo em 2026.

Júlio tem defendido a ideia de plebiscito para defender o nome de seu irmão, senador Jayme Campos (União), que tem se colocado como possível candidato a governador e tem sofrido resistência de alguns membros do partido.
“Ele pensa assim, mas o partido não pensa assim. Ele pode até escolher impor, mas não vai. Vai ter muita demanda daqui até março, muita conversação. Nós vamos ver de quem que Deus gosta mais, quem que o povo quer mais”, afirmou Júlio em entrevista à rádio Cultura.
Contra o plebiscito, Fábio lembrou das eleições de 2024, quando desejou ser candidato a prefeito de Cuiabá e enfrentou internamento uma disputa com o deputado Eduardo Botelho.
Naquela ocasião ele não teve a chance de ser avalizado partidariamente e teve que recuar por uma decisão do diretório, que escolheu lançar Botelho para concorrer.
No entanto, Júlio afirmou que na época Fábio não pediu que fosse realizado um plebiscito para saber a aceitação de seu nome internamente. Segundo o deputado, a decisão foi diretamente do governador Mauro Mendes, que é presidente estadual do União.
Para a eleição de Governo, Mendes já declarou apoio à pré-candidatura de seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos). O deputado afirmou que não vê problema do União apoiar o nome de outro partido, desde que seja a decisão da maioria.
“Pode até ser o candidato o Otaviano Pivetta, desde que o partido seja consultado e ouvido, se for a maioria dos partidos, porque nós temos um diretório regional, nós temos o diretório nacional”.
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