O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), criticou a lentidão na execução das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e disse ser preciso "apertar" as cobranças das empreiteiras responsáveis.
Desde o ano passado, a obra do novo modal tem causado transtornos aos cuiabanos, especialmente na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA).
“Incomoda o Legislativo, a gente tem cobrado [o Executivo]. O deputado fica amarrado, porque a gente não faz licitação e não tem como cobrar do empreiteiro”, disse.
“O deputado tem que cobrar do Governo, secretários, as providências e a execução. A empresa que não cumpre contrato deve ser multada”, acrescentou.
Russi lembrou que o consórcio anterior – que ainda termina um trecho da obra – “fez um serviço horrível” e não cumpriu o cronograma para a conclusão do modal. “A empresa não cumpriu com cronograma, abaixou o preço, ganhou uma licitação”, disse.
“Não tem que fazer acordo com maus empresários. Tem que punir, executar os contratos e cobrar as multas. [...] A população perde e é dinheiro público indo para o ralo”, emendou.
O Consócio responsável pela obra no trecho na Avenida do CPA é formado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda.
No mês passado, o Governo de Mato Grosso lançou o processo de contratação integrado para a construção das estações do Sistema BRT em Cuiabá e Várzea Grande. A previsão é que a licitação ocorra no dia 25 de setembro e o valor de referência para a execução dos serviços é de R$ 68,8 milhões.
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