Cuiabá, Sábado, 28 de Junho de 2025
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12.05.2025 | 11h15 Tamanho do texto A- A+

Max diz que servidor será exonerado: "Não vamos passar pano"

Benedito Carvalho é acusado de deixar mulher em cárcere privado e foi preso no último sábado (11)

Victor Ostetti/MidiaNews

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, que condenou atos do servidor

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi, que condenou atos do servidor

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou nesta segunda-feira (12) que não irá “passar pano” para condutas criminosas e que deve exonerar o procurador legislativo Benedito César Côrrea Carvalho. 

 

Aquele que atentar contra a vida, violência contra a mulher, ou atos ilícitos de corrupção, a punição virá com rigor máximo

O servidor foi preso na madrugada deste sábado (11), em Cuiabá, acusado de manter em cárcere privado uma adolescente de 16 anos e de ameaçá-la com uma arma de fogo.

 

“Aquele que fizer [praticar crimes] vai pagar! O que quero garantir é o seguinte: aquele que atentar contra a vida, violência contra a mulher, ou atos ilícitos de corrupção, a punição virá com rigor máximo”, disse.

 

Benedito já estava afastado de suas funções e respondia a um processo administrativo disciplinar desde agosto do ano passado, quando foi detido sob acusações semelhantes.

 

Em abril deste ano, outro procurador da Assembleia, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, foi preso após matar um morador de rua, em frente a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

Para Max, ambos os casos são “casos isolados” e não mancham a imagem do Legislativo e nem da categoria – considerado um dos salários mais altos da casa.

 

“São casos isolados e eles pagarão um preço alto pelo que fizeram. O importante é não passar pano, não aliviar. Por ter um grande salário ou um espaço social a gente não cobrar punição? Muito pelo contrário”, afirmou.

 

“Eu, como presidente, vou cobrar mais rigor. Porque tem o salário bom, qualificação boa, e tem um preparo bom. A gente não pode aceitar o que os dois fizeram”, completou.

 

Exoneração

  

A tendência no caso de Benedito, segundo Max, é a exoneração do servidor.

 

“Como ele já estava respondendo e o caminho desse processo já era um caminho que teria muita dificuldade de permanecer no concurso público, o caminho lógico seria a exoneração. Mas vamos fazer tudo dentro da lei, com prazos contraditório... Mas será tratado com rigor por parte da presidência da Assembleia”, disse.

 

O caso

 

De acordo com a Polícia Militar, a vítima, contratada como garota de programa, foi resgatada após gritar por socorro. 

 

No local, os policiais encontraram drogas semelhantes à cocaína, uma faca e a arma usada por Benedito. O servidor foi encaminhado à Delegacia da Mulher.

 

Este é o terceiro caso envolvendo o procurador, acusado anteriormente pelos mesmos crimes contra outras mulheres. Um ocorreu em 2017 e outro em 2018.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

AL repudia violência e confirma que procurador já estava afastado

 

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