Cuiabá, Quarta-Feira, 18 de Junho de 2025
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14.01.2025 | 17h40 Tamanho do texto A- A+

Mendes aponta dívida, teme “país quebrado” e critica Congresso

Ele alertou para os juros das dívidas da União e disse que parlamentares ignoram pautas relevantes

Mayke Toscano/Secom

O governador Mauro Mendes, que voltou a criticar o Congresso Nacional

O governador Mauro Mendes, que voltou a criticar o Congresso Nacional

ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a economia brasileira “vai quebrar” se o Congresso Nacional não debater estratégias para minimizar os impactos da Dívida Pública Federal (DPF) cujo valor aproximado é de R$ 7 trilhões.

 

O Brasil, do jeito que está, vai quebrar. É parecido com o que estava acontecendo em Mato Grosso. Enquanto isso, o Congresso está mais preocupado em discutir emendas

Conforme o Tesouro Nacional, a alta dos juros fez a dívida alcançar a marca de R$ 7,2 trilhões em novembro de 2024. Apesar de significativo, o Governo Federal alegou que o valor está dentro do previsto.

 

Mesmo com os eventuais impactos dessa dívida, Mendes considerou que o Congresso Nacional prioriza outras discussões, como a questão das emendas parlamentares.

  

“O governo brasileiro deve mais de R$ 7 trilhões e paga de juros praticamente 20x o valor da mega-sena acumulada. É dinheiro demais. Isso vai dar merda, quebrar o país e é tema para o Congresso Nacional se preocupar, mas ficam o ano inteiro discutindo emenda parlamentar”, disse ele em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.

 

“O Brasil, do jeito que está, vai quebrar. É parecido com o que estava acontecendo em Mato Grosso. Enquanto isso, o Congresso está mais preocupado em discutir emendas. Esse é o grande tema que discutem o ano inteiro”, acrescentou.

 

Além disso, Mendes disse ver a Segurança Pública como pauta cuja importância foi minimizada pelos parlamentares.

 

“A Segurança Pública está com problema no Brasil inteiro. Uns garganteiam aqui, outros acolá, mas a verdade é que o Brasil inteiro tem problema. As facções crescem”, avaliou.

 

“Dos assassinatos que acontecem no Estado, praticamente 90% são bandido matando bandido. É entre eles. Briga de facções. Isso gera uma sensação de insegurança. O bandido não está com medo, acha que vai contratar um advogado e será solto”, completou.

 

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COMENTÁRIOS
2 Comentário(s).

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Valdeci   14.01.25 18h50
Já que quebrou a muito tempo,já roubaram tudo e muito mais!
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Euclides  14.01.25 18h35
Opinião certíssima, é assustadora a conduta do congresso, principalmente da câmara, não existe bancada do Brasil, o crime disputa os espaços ignorando o Estado contando com a legislação ultrapassada.
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