Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
ELEIÇÃO 2026
04.03.2025 | 17h18 Tamanho do texto A- A+

Mendes: Brasil pode ter "briga fratricida" na esquerda e na direita

Governador de MT apontou uma ausência de lideranças fortes nos dois lados do espectro político

Secom

O governador Mauro Mendes:

O governador Mauro Mendes: "Espero que, no fundo, essa discussão não seja em cima do nome A, B ou C"

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União Brasil) avalia que o período que antecede a eleição presidencial de 2026 pode ser marcado por uma "briga fratricida" tanto na direita quanto na esquerda. 

 

Para ele, tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não têm sucessores naturais com a mesma força e popularidade. 

 

Poderemos ter uma briga fraticida na esquerda para ver quem será o detentor dessa prerrogativa de ter o espólio do Lula e do lado da direita o de Bolsonaro

“Bolsonaro dominando a cena da direita, Lula a cena da esquerda. Talvez nenhum dos dois seja candidato. E aí nós vamos ter grandes surpresas: poderemos ter uma briga fraticida na esquerda para ver quem será o detentor dessa prerrogativa de ter o espólio do Lula e do lado da direita, o de Bolsonaro”, disse o governador em entrevista ao programa Broadcast, da Agência Estado.

 

Segundo Mendes, tanto um espectro como outro encontram dificuldade para achar personalidades com o perfil popular que Lula e Bolsonaro conquistaram ao longo dos anos.

 

Por isso, a falta de consenso em ambos os espectros políticos pode resultar em uma multiplicidade de candidaturas, aumentando as chances de um segundo turno imprevisível.

 

"Poderá haver uma briga - e muitos quererem isso - não ter um acordo. E aí vamos ter uma enxurrada de candidatos. Aquele que se viabilizar mais pode ir para um segundo turno", analisou.

 

“Graves problemas”

 

Apesar da declaração, Mendes disse esperar que o debate eleitoral de 2026 vá além da polaridade entre os nomes e foque em soluções para os desafios do país.

 

Segundo o governador, o Brasil necessita discutir questões como Previdência Social, juros altos, dívida pública e segurança como prioridades para a próxima disputa presidencial.

 

"Espero que, no fundo, essa discussão não seja em cima do nome A, B ou C, de Lula ou Bolsonaro. Seja em cima dos graves problemas desse país e de como enfrentá-los", afirmou.

 

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