O governador Mauro Mendes (União) afirmou estar insatisfeito com o andamento das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e Várzea Grande. Ele citou a possibilidade de rescindir o contrato com o consórcio responsável.
As empreiteiras são a Nova Engevix Engenharia e Projetos, Heleno & Fonseca Construtécnica e Cittamobi. Elas foram selecionadas mediante licitação para tirar o BRT do papel sob o custo de R$ 468.031.500,00.
A obra em Várzea Grande começou no ano passado, na Avenida da FEB, e a previsão era para que terminasse no primeiro trimestre deste ano, o que não ocorreu.
Em Cuiabá, a construção começou em janeiro na Avenida do CPA e, até o momento, o consórcio trabalha no sistema de drenagem para posteriormente implantar a pista de concreto.
“O prazo não está me agradando. Estamos apertando as empresas para que cumpram o contrato e entreguem dentro do cronograma pactuado", afirmou.
"O Contorno Norte também não está me agradando. Nós vamos cumprir o contrato com os empreiteiros e se a pena for recisão, vamos rescindir, como já fizemos com vários que não cumpriram com o prazo e qualidade”, acrescentou.
O BRT será implantado em substituição ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que foi planejado pela Prefeitura de Cuiabá para o Copa do Mundo de 2014, mas nunca foi finalizado.
O projeto prevê a construção de 46 estações, de um terminal na região do Coxipó e outro no CPA, e a reconstrução do Terminal André Maggi, em Várzea Grande.
Mendes disse, por fim, que diversos fiscais acompanham o andamento da obra em Cuiabá
“Como governador, é impossível ter detalhes de cronograma. Nós temos mais de mil obras no Estado e eu não consigo me transformar em fiscal de todas, até porque lá na Secretaria devem ter dezenas de fiscais distribuídos. Acompanho as principais obras", completou.
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1 Comentário(s).
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Julio 26.04.24 17h36 | ||||
Está correto o governador ,já passou a hora de ter terminado a obra na Várzea Grande ,e de Cuiabá pelo visto não vai ser diferente, espero estar enganado. | ||||
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