Cuiabá, Quarta-Feira, 3 de Dezembro de 2025
AUMENTO NO JUDICIÁRIO
03.12.2025 | 10h00 Tamanho do texto A- A+

Mendes defende manutenção de veto: “Senão, vai faltar dinheiro"

Governador diz que assunto está bem explicado e voltou a citar “efeito cascata” em salário de servidores

Victor Ostetti/MidiaNews

O governador Mauro Mendes, que é contra aumento salarial no TJ-MT

O governador Mauro Mendes, que é contra aumento salarial no TJ-MT

CÍNTIA BORGES E GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o Palácio Paiaguás não irá se movimentar para que seja mantido o veto ao projeto de lei que concede um reajuste de 6,8% da remuneração dos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

 

Porque a conta para o cidadão e para sociedade vai ser muito grande. Vai faltar dinheiro ano que vem se fizer isso

Ele vetou integralmente o texto na terça-feira (2) e o encaminhou a decisão à Assembleia Legislativa. A tendência é que os deputados analisem o veto ainda na sessão desta quarta-feira (3).

 

Segundo Mendes, a motivação para ser contrário à aprovação da medida está bem explicada aos parlamentares e por isso não será necessária uma nova reunião com a base.

 

“Vai pela consciência dos deputados. O assunto está bem explanado, bem mostrado… Eu não sou contra. Mas disse o seguinte: se for dar para um, tem que dar para todos", disse.

 

“E eu acho que não pode dar para todo mundo. Porque a conta para o cidadão e para sociedade vai ser muito grande.  Vai faltar dinheiro ano que vem se fizer isso. É isso que eu disse", acrescentou.

 

Mendes acredita que com a aprovação do projeto poderá gerar um “efeito cascata” no funcionalismo público de Mato Grosso e servidores de outros Poderes exigirem aumento salarial. Apenas no Executivo, a Casa Civil estima um impacto seria de R$ 1,6 bilhão para 2026.

 

O veto

 

Segundo o governador, o veto foi dado após a análise do parecer da Procuradoria-Geral do Estado. “O veto da PGE chegou para mim no final do dia.  Eu li o parecer da Procuradoria, achei bem sensato e segui", disse.

 

Nas justificativas do texto, Mendes alegou que o projeto de lei é materialmente inconstitucional e viola uma série de normas fiscais e orçamentárias. 

 

“A alteração isolada das tabelas remuneratórias do Poder Judiciário tende a desencadear pressões de equiparação em todos os demais Poderes e Funções”, disse o governador.

 

Veja:

 

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