O governador Mauro Mendes (União) elogiou o projeto de lei conhecido como “PL Antifacção”, que endurece as penas para participação em organizações criminosas e milícias, mas disse que esperava mais do texto.

O PL foi aprovado na Câmara Federal no último dia 18 e agora segue para análise do Senado Federal. A aprovação foi vista como uma derrota do governo Lula (PT).
“O projeto de lei melhora bastante, tenho que reconhecer que o texto apresenta bons avanços, mas eu particularmente esperava mais. No Brasil temos um problema sério de se vangloriar de dizer ´fizemos o que era possível´. Mas dificilmente fazemos no Brasil o que era necessário”, disse em entrevista ao Correio Braziliense nesta quarta-feira (3).
O governador disse que as periferias das cidades brasileiras são controladas pelas facções e isso acontece porque os criminosos não tem medo e nem respeitam as forças de segurança e as leis do país, que classificou como “brandas”.
“É necessário endurecer muito, o Estado precisa recuperar o controle da sociedade. Hoje existem muitas periferias do Brasil que estão sendo controladas por facções e com a lei branda, precisamos fazer com que o bandido tenha medo da polícia e da pena. Medo e respeito são dois valores importantes na sociedade”, afirmou.
Mendes ainda classificou a realidade da segurança pública no país como “críitica” e minimizou a importância da chamada “PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública”, que julgou ser desnecessária.
“A realidade da segurança no Brasil é crítica e caótica, e essa PEC é mais do mesmo. Eu não vi nenhuma grande contribuição, não precisa fazer uma PEC para integrar forças de segurança, isso já acontece”, encerrou.
A PEC foi proposta pelo Governo Federal, na tentativa de melhorar a segurança pública no país. O texto reestrutura a segurança no Brasil para, segundo o Governo, promover mais integração entre União, estados e órgãos do setor.
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