O governador Mauro Mendes (União Brasil) defendeu na noite desta terça-feira (12) a ideia de que sua eventual campanha à reeleição tenha palanque aberto para candidatos ao Senado.
Uma reunião na noite de segunda-feira (12) havia discutido a possibilidade de o governador abrir seu palanque para outros nomes que não seja apenas o de Wellington Fagundes (PL), cujo partido está em vias de se coligar com o União Brasil de Mendes.
Em entrevista ao MidiaNews, Wellington afirmou que a coligação é ele, o governador e o presidente Jair Bolsonaro (PL), mostrando contrariedade com a ideia.
“Primeiro, o palanque é meu. Ninguém pode dizer a mim o que devo fazer, assim como não posso dizer a ninguém o que deve fazer. [O palanque aberto] Foi uma proposta trazida a mim, não foi uma proposta que eu fiz. Mas é uma proposta que me parece razoável”, afirmou o governador. “Não é nenhuma invenção”.
Mendes foi questionado sobre quem lhe levou a ideia do palanque dividido. “Várias lideranças já falaram. O próprio Jayme [Campos], o [Carlos] Bezerra, o Max [Russi] falaram sobre isso. Dentro do União Brasil vários já falaram sobre isso. Faz parte da tradição política brasileira ter palanques abertos”, disse.
Mendes ainda negou que seu posicionamento possa desagradar o presidente Jair Bolsonaro ou afastá-lo. "Eu nunca neguei que fiz um acordo de apoiar o presidente Bolsonaro. Isso não está em questão", disse.
"O que está se discutindo é uma composicão de senador em Mato Grosso. Não está se discutindo o apoio eventual de Mauro Mendes [a presidente]. Eu ainda tenho um problema, eu tenho o UB que está com um candidato a presidente [Luciano Bivar]. E eu já manifestei minha posição e vou inclusive, dentro de meu partido, defender essa posição".
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