O governador Mauro Mendes (União) rebateu a crítica de garimpeiros sobre brutalidade de agentes de segurança na Operação Rastro de Érebo, que combeteu garimpos ilegais no Estado. Ele afirmou que, se o maquinário está ilegal, o garimpeiro "perde o direito de reclamar".
Na última segunda-feira (20), A Polícia Civil deflagrou a operação para cumprimento de mandados judiciais em cooperativas que realizavam a extração ilegal de minérios em áreas de preservação permanente em Peixoto de Azevedo e Matupá.
“Se os caras [policiais] foram lá e queimaram, tem que ouvir por que eles fizeram isso, vou entender o lado da minha fiscalização para saber. Agora, se está ilegal, você perde o direito até de reclamar", disse.
"Por isso que eu falo que vamos ajudar vocês a agir legalmente”, disse Mendes nesta terça (21) durante um diálogo com garimpeiros da região, que questionaram a brutalidade da fiscalização.
Mendes disse que ajudará os garimpeiros na burocracia de tirar a licença ambiental.
“Mas vamos tentar trabalhar na legalidade. Porque às vezes, trabalhar na legalidade é um caminho que é um pouquinho mais longo, mas é mais seguro. E aí ninguém vai poder fazer mais nada, está legal, tem a licença ambiental, vai poder trabalhar”, afirmou.
Mendes esclareceu que a gestão da mineração e do subsolo é de responsabilidade do Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Mineração (ANM), e não do Estado.
O governador se prontificou a receber um contato dos garimpeiros para tentar intermediar a situação, mas reforçou que as balsas precisam estar legalizadas.
Ao ser questionado sobre a queima das balsas, ele citou a lei que determina o destino do maquinário.
"A ordem é claríssima. Se pode retirar o maquinário, tem que retirar. Se estiver num local de fácil acesso, vai lá, apreende, leva para um pátio. Agora, se estiver num local de difícil acesso, quase impossível acesso, aí a legislação determina a queima", encerrou.
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