Cuiabá, Domingo, 13 de Julho de 2025
PLANO DE "GOLPE"
03.02.2023 | 17h56 Tamanho do texto A- A+

Moraes manda investigar senador por suspeita de falso testemunho

Ministro do Supremo Tribunal Federal diz que senador apresentou quatro versões sobre o caso

Pedro França/Agência Senado

O senador Marcos  do Val, do Podemos do Espírito Santo

O senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo

JOSÉ MARQUES E THAÍSA OLIVEIRA
DA FOLHAPRESS

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a abertura de um procedimento para apurar suspeita da prática dos crimes de falso testemunho, denunciação caluniosa e coação no curso do processo pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES).

 

Na quinta-feira (2), Do Val fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais na qual afirmou que a revista Veja publicaria uma reportagem mostrando que Bolsonaro tentou coagi-lo a "dar um golpe de Estado junto com ele".

 

Horas depois, o senador recuou da acusação direta e disse que Bolsonaro "só ouviu" o plano do ex-deputado federal Daniel Silveira e afirmou que iria pensar a respeito.

 

Moraes afirma que Marcos do Val, ao ser ouvido como testemunha pela Polícia Federal a respeito do caso, apresentou "uma quarta versão dos fatos por ele divulgados, todas entre si antagônicas, de modo que se verifica a pertinência e necessidade de diligências para o seu completo esclarecimento".

 

O ministro determinou a abertura de um procedimento sigiloso e relatado por ele no qual constará o depoimento de Marcos do Val.

 

Também enviou ofício à revista Veja para que o inteiro teor dos áudios já publicizados da entrevista do senador seja enviado ao Supremo em até cinco dias.

 

Determinou, ainda, remessa de ofícios para que a Globo e a CNN enviem a íntegra de quaisquer entrevistas concedidas por Marcos do Val, no mesmo prazo.

 

Moraes também mandou a Meta, dona do Instagram, enviar o inteiro teor da live realizada pelo senador em seu perfil na madrugada desta quinta.

 

A assessoria de Do Val foi procurada, mas não quis se manifestar. Disse, ainda, que não tinha autorização para informar o nome da defesa do senador.

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