Cuiabá, Quinta-Feira, 2 de Outubro de 2025
USINA DE COLÍDER
02.10.2025 | 15h50 Tamanho do texto A- A+

MPE cita R$ 100 mi de prejuízo e Diego quer ressarcimento a prefeituras

Deputado encaminhou um requerimento de informações às empresas sobre as causas das falhas

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado Diego Guimarães, que cobra empresas responsáveis por usina

O deputado Diego Guimarães, que cobra empresas responsáveis por usina

DA REDAÇÃO

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) disse ter solicitado um plano de ressarcimento às prefeituras prejudicadas pelo rebaixamento do reservatório artificial da usina hidrelétrica em Colíder.

 

As empresas Companhia Paranaense de Energia (Copel) e Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) constataram, em agosto deste ano, uma falha funcional em quatro dos 70 drenos da barragem.

 

Após identificarem a irregularidade, as empresas rebaixaram o o lago para evitar sobrecarga à estrutura e possíveis danos ao município.

 

A medida, entretanto, fez secarem as regiões que eram preenchidas pelo Rio Teles Pires. Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), o ressecamento causou prejuízo estimado em R$ 100 milhões aos municípios próximos, dentre danos ambientais e econômicos. 

 

“Solicitamos aos prefeitos que preparem um plano de ressarcimento social, ambiental e econômico para esses municípios para que, na Câmara Setorial ou Comissão Parlamentar de Inquérito, possamos cobrar que a Copel e a Eletrobras assumam a responsabilidade, ressarcindo a população pelos danos causados devido ao rebaixamento [do reservatório] da usina de Colíder, que tem trazido muito medo à população”, disse.

 

Solicitação de informações

 

Diego encaminhou um requerimento de informações às empresas sobre as causas das falhas dos drenos e quais medidas serão implementadas para minimizar os danos causados aos municípios. Apesar disso, disse que as respostas foram insuficientes e, se necessário, instalará a CPI para aprofundar a investigação.

 

O deputado, por fim, descartou o rompimento da barragem e defendeu que a usina seja mantida sob medidas de segurança e reparação econômica.

 

“Recebemos na semana passada as respostas de algumas informações que solicitamos à COPEL e Eletrobras. Entendo que não estão a contento do que precisam fazer para ressarcir a população de Colíder, Cláudia, Itaúba e Nova Canaã quanto aos danos causados pelo rebaixamento do volume de água”, avaliou.

 

“Inicialmente, houve medo de rompimento da barragem, mas não existe mais esse risco. A barragem precisa ser mantida para trazer uma devolutiva à população no lazer, turismo e economia. Vamos acompanhar de perto com diálogo e firmeza ao cobrar os responsáveis por esse dano ambiental”, completou.

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