LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, e o deputado estadual Mauro Savi (PR) formalizaram, durante reunião na noite de terça-feira (11), as indicações da sigla para o secretariado do governador Silval Barbosa (PMDB).
Na reforma que está sendo planejada por Silval, os republicanos foram contemplados com cinco pastas – Indústria e Comércio (Sicme), Esportes e Lazer, Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), Administração (SAD), e Casa Civil.
Na tarde de ontem, a cúpula do partido passou cerca de 6 horas reunida, no gabinete do deputado Wagner Ramos (PR), na Assembleia Legislativa, discutindo os nomes para indicações.
Segundo fontes do Palácio Paiaguás, ficou definido que César Zílio continuará no comando da SAD. O governador concordou também em remanejar Pedro Nadaf da Sicme para a Casa Civil.
Outra indicação já aceita por Silval é a do prefeito de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), Ananias Filho (PR), para a Secretaria de Esportes.
Faltam, portanto, definir os futuros ocupantes da Sicme e da Setpu. Esta última está, hoje, sob o comando de Arnaldo Alves (PR), que deve sair devido à insatisfação da bancada republicana com sua atuação, considerada muito mais técnica do que política.
O novo espaço do PR afeta siglas como PMDB, que comanda a Casa Civil, e PP, que hoje ocupa a pasta de Esportes.
O atual secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda (PMDB), deve ser remanejado para a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), que hoje está sob o comando de Vicente Falcão (PR).
Já o secretário de Esportes, José de Assis Guaresqui (PP), deve deixar o primeiro escalão, diminuindo o espaço do PP no Governo.
Outras siglasAlém de readequar o espaço dos partidos que já compõem a base aliada, um dos principais objetivos da reforma é reacomodar o PSD no Governo.
Já está praticamente definido que a sigla deve assumir três pastas: Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Cultura (hoje, na cota do PR) e Cidades (na cota do PMDB).
Os nomes mais cotados são o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Sá, para a Sedraf, e o vice-governador Chico Daltro para comandar a Secretaria de Cidades.
O PMDB deve perder o comando da pasta de Cidades, mas, em compensação, deve ganhar outras pastas importantes, como a Sema.
A Educação, que detém o maior orçamento do Estado, também pode sair do comando do PT e acabar na mão dos peemedebistas.
Nesse caso, Ságuas Moraes (PT) deixaria o staff, e o partido poderia assumir o comando da segunda maior pasta, a de Saúde, hoje sob o comando do PP.