O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofre injustiça ao ser incluído como articulador mental da tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 que, segundo ele, nunca existiu.

Faissal defendeu que as pessoas que invadiram a sede dos Três Poderes precisam ser penalizadas, mas com penas condizentes ao crime que cometeram e que o STF (Supremo Tribunal Federal) não segue a Constituição Federal.
“Eu acho que a família Bolsonaro, como um todo, é uma família injustiçada. Nós temos hoje aqui um STF que não acompanha a nossa Constituição Federal, desde o dia 8 de janeiro de 2023, com aquela invasão que teve lá no Congresso”, disse em entrevista ao MidiaNews.
“É claro, as pessoas que invadiram, elas têm que ser penalizadas, mas pelos crimes corretos, que é a depredação de coisa pública, mas nunca por golpe. Não houve golpe. E tentar incluir o Bolsonaro como o articulador mental de tudo isso é uma grande injustiça”, completou.
Filho nos EUA
O deputado defendeu também a atuação do filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, nos Estados Unidos, onde vive desde o início do ano. Faissal evitou culpar Eduardo pelo tarifaço de 50% imposto a produtos brasileiros pelo presidente americano Donald Trump.
“O Eduardo teve que se exilar sim, senão estaria na mesma condição do pai, como um preso político. Como o Bolsonaro está hoje em dia, não pode falar, não pode se manifestar. Cadê a liberdade de expressão? Não está tendo”, afirmou.
“De certa forma, [os Bolsonaros] estão colocando a sua vida em jogo para salvar o Brasil. Eles querem uma coisa que não está tendo, que é a questão da liberdade, seja econômica, de imprensa, de fala, de expressão. Então, a gente ratifica as atitudes do Eduardo Bolsonaro”, encerrou.
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