Cuiabá, Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025
NA GLOBONEWS
14.07.2025 | 09h10 Tamanho do texto A- A+

Nunes repete Trump e defende candidatura de Bolsonaro em 2026

Ele contesta o TSE, que aplicou duas condenações ao ex-presidente e o tornou inelegível

Câmara de SP

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

DA FOLHAPRESS

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) repetiu nesta segunda-feira (14) os mesmos argumentos do presidente Donald Trump (EUA) e do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para defender a candidatura de Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem.

 

Dessa forma, contesta diretamente o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que aplicou duas condenações ao ex-presidente e o tornou inelegível até 2030 por ataques à Justiça Eleitoral e pelo uso da máquina pública no período eleitoral de 2022.

 

Tirar alguém do cenário eleitoral onde a população vai ter o seu direito pleno da democracia, que é a escolha, me parece que não é o melhor caminho

"O que eu sinto como democrata é que ele deveria disputar a eleição, para a população definir. Me parece que tirar alguém do cenário eleitoral onde a população vai ter o seu direito pleno da democracia, que é a escolha, me parece que não é o melhor caminho", disse o prefeito de São Paulo à GloboNews.

 

Na semana passada, Tarcísio compartilhou a postagem do presidente de Trump em apoio a Bolsonaro e afirmou ainda que o ex-presidente do Brasil "deve ser julgado somente pelo povo brasileiro, durante as eleições".

 

Ao endossar Trump, o governador bolsonarista fez crítica a processos envolvendo o ex-presidente tanto no STF (Supremo Tribunal Federal), onde Bolsonaro é réu no julgamento da trama golpista após as eleições de 2022, quanto a decisões do TSE.

 

Na Presidência, Bolsonaro acumulou uma série de declarações golpistas às claras, provocou crises entre os Poderes, colocou em xeque a realização das eleições de 2022, ameaçou não cumprir decisões do STF e estimulou com mentiras e ilações uma campanha para desacreditar o sistema eleitoral do país.

 

Após a derrota para Lula, incentivou a criação e a manutenção dos acampamentos golpistas que se alastraram pelo país e deram origem aos ataques do 8 de Janeiro.

 

Nesse mesmo período, adotou conduta que contribuiu para manter seus apoiadores esperançosos de que permaneceria no poder e, como ele mesmo admitiu publicamente, reuniu-se com militares e assessores próximos para discutir formas de intervir no TSE e anular as eleições.

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