Cuiabá, Domingo, 29 de Junho de 2025
EFEITO ZAMPIERI
18.03.2025 | 10h05 Tamanho do texto A- A+

Operação da PF prende sobrinho do governador do Tocantins

Thiago Barbosa de Carvalho é advogado e assessor de um procurador do Ministério Público Estadual

Montagem

O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho (detalhe), que foi alvo da PF

O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho (detalhe), que foi alvo da PF

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador do Tocantins Wanderlei Castro (Republicanos), foi preso pela Polícia Federal no âmbito da Operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira (18).

 

Essa é a terceira fase da operação, que teve início após a apreensão do celular do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em frente ao seu escritório em Cuiabá, em dezembro de 2023.

 

Thiago de Carvalho, além de advogado, é assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e atua no gabinete do procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva, que foi alvo de buscas. Os mandados foram autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

 

As informações são do UOL.

 

A operação tem o objetivo de investigar crimes de obstrução de Justiça, violação do sigilo funcional e corrupção ativa e passiva.

 

A partir de mensagens encontradas no celular do advogado mato-grossense, a Polícia Federal apurou “uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), frustrando, assim, a efetividade das deflagrações das operações policiais”.

 

Além do mandado de prisão, a Sisamnes cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Tocantins medidas de afastamento das funções públicas, proibição de contato e saída do país, e recolhimento de passaportes.

 

O governador do estado não está entre os alvos.

 

Operação Sisamnes

 

Na primeira fase da Operação Sisamnes, deflagrada em novembro do ano passado, a PF cumpriu um mandado de prisão preventiva contra o lobista Andreson Gonçalves e 23 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal.

 

Entre os alvos estavam os desembargadores Sebastião de Moraes e João Ferreira Filho, que passaram a ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

 

Já a segunda fase foi deflagrada em dezembro, com o objetivo de investigar o crime de lavagem de dinheiro decorrente do esquema de venda de decisões judiciais.

 

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