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02.10.2019 | 09h34 Tamanho do texto A- A+

Oposição tenta, mas AL aprova Orçamento sem RGA obrigatória

Sessão durou quase 3h e foi acompanhada por servidores, que queriam garantir emenda para RGA

Fablicio Rodrigues/ALMT

O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, e os deputados Dilmar Dal'Bosco e João Batista, durante sessão de terça-feira

O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, e os deputados Dilmar Dal'Bosco e João Batista, durante sessão de terça-feira

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

Os deputados estaduais aprovaram, em primeira votação, na última terça-feira (1º), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estima receitas de R$ 20,328 bilhões e fixa despesas em R$ 20,207 bilhões. Ao todo, foram aprovadas 61 emendas das 113 apresentadas.

 

A sessão, que durou quase 3 horas, foi marcada por uma intensa movimentação dos servidores do sistema penitenciário, que acompanharam a votação da peça. Os deputados de oposição ao Governo do Estado pediram destaque de suas emendas, que foram rejeitadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

 

O deputado Lúdio Cabral (PT), por exemplo, defendeu uma emenda que tirava condicionantes estabelecidas pelo Governo para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA). O petista defendeu que o pagamento do benefício está estabelecido na Constituição.

 

Entretanto, suas emendas não foram aprovadas. Na peça, somente foi aprovada uma emenda que pede que o Governo faça esforços para que o pagamento ocorra ainda no ano que vem.

 

Outra defesa da oposição foi quanto a chamada reserva de contingenciamento, prevista no orçamento do Estado.

 

Espero que a Comissão de Orçamento libere a discussão até a próxima terça, para até quinta-feira aprovarmos a LDO

“Houve um debate forte. Temos tido paciência. No fim, prevaleceu o parecer da comissão, porque o plenário não aceitou nenhuma emenda que foi pedido destaque. Aprovou na íntegra esse parecer”, disse o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), após a votação.

 

“Houve os destaques, respeitamos os pedidos e colocamos em votação. A RGA vem sendo discutida aqui e teve votação no Supremo, que deliberou desobrigando o Estado a tornar obrigatório. O STF deixou a discussão para cada Estado, de acordo com sua situação financeira. Aqui, estamos trabalhando para garantir condições para que no futuro mais próximo consigamos pagar o direito dos servidores”, acrescentou.

 

Segundo Botelho, a expectativa é que a segunda e última votação ocorra na semana que vem. Depois, ele irá colocar em tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA), de 2020, que contém valores de receita e despesa diferentes da LDO.

 

A LDO é enviada para votação antes da LOA. A primeira tem como objetivo apontar as prioridades do Governo e fixar metas. Já a segunda é o orçamento propriamente dito, apresentando a quantidade exata de recurso que vai para cada área.

 

“Eu espero que a Comissão de Orçamento libere a discussão até a próxima terça, para até quinta-feira aprovarmos a LDO e possamos começar a tramitar a LOA, que vai finalizar o orçamento para o ano que vem”, completou.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Botelho recebe orçamento, mas diz que tramitação só após LDO

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COMENTÁRIOS
4 Comentário(s).

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Walter  03.10.19 08h50
Fiquem tranquilos Deputados e já vão arranjando outro emprego! 2022 logo chega!!! A resposta virá das urnas! Aguardem!!!
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Vlademir alves de souza  02.10.19 13h26
Em quanto os servidores publico não se unir, vão levar rasteira sempre desse politiqueiro de interesse de poucos. União é a palavra de ordem.
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Jadir Brum  02.10.19 12h25
Quando o Assunto e para o Lado do Servidor Publico, olha o que fazem, e vão corrigir o salario como? ou não vão? se fosse RGA deles ja tinham dobrado
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Fatima Morars  02.10.19 11h02
Vc vota nesses deputados com a promessa que vai trabalhar para o bem estar da população e faz essa traição contra os servidores públicos do executivo,agora outros poderes inclusive para Assembleia legislativa não falta dinheiro,vergonhoso
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