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08.01.2023 | 15h24 Tamanho do texto A- A+

Pacheco diz que atos golpistas devem sofrer rigor da lei

Dino, Randolfe Rodrigues e Gleisi Hoffmann também se manifestaram

Pedro Ladeira/ Folhapress

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

DA FOLHAPRESS

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que está em contato com o Governo do Distrito Federal e disse ter sido informado que todo o aparato policial está sendo usado para controlar os manifestantes golpistas que invadiram a área do Congresso neste domingo (8).


Ele afirmou que os atos de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) devem sofrer o rigor da lei.

 

"Conversei há pouco, por telefone, com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, com quem venho mantendo contato permanente. O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação", afirmou Pacheco em rede social.

 

O governador me informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial no sentido de controlar a situação

"Na ação, estão empenhadas as forças de segurança do Distrito Federal, além da Polícia Legislativa do Congresso. Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência", complementou.

 

Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso, afirmou que também está em contato com Pacheco e pediu união aos democratas. Segundo ele, o Congresso está agora sendo atacado pelo que chamou de terroristas.

 

"Os criminosos antidemocratas não podem andar livremente, não há o que tolerar com os intolerantes. Esperamos a dura aplicação da lei a todos os envolvidos nessas ações", disse Rodrigues.

 

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública de Lula (PT), afirmou que "essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer".

 

"O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça", disse.

 

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, responsabilizou o Governo do Distrito Federal pelo ocorrido. "Governo do DF foi irresponsável frente à invasão de Brasília e do Congresso Nacional. É um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses. Governador e seu secretário de segurança, bolsonarista, são responsáveis

pelo que acontecer", disse em rede social.


O ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro Ciro Nogueira enviou um recado de moderação. "Peço a todos equilíbrio e sensatez. A democracia se fortalece no contraditório e no respeito às diferenças", afirmou em rede social.

 

FRACASSO EM DESMOBILIZAÇÃO

 

O governo federal tem fracassado na tentativa de desmobilizar os acampamentos montados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

 

Manifestantes se mobilizam em frente a prédios militares desde a vitória eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pedem um golpe contra o petista.

 

Na última quarta-feira (4), o ministro da Justiça, Flávio Dino, havia afirmado que "até sexta-feira", 6 de janeiro, as mobilizações antidemocráticas seriam resolvidas

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