O ex-deputado federal Nilson Leitão disse que está se filiando ao Progressistas (PP) pela motivação de ser pré-candidato à Câmara Federal e devido ao potencial de puxador de votos do governado Mauro Mendes (União) no novo grupo político da Federação União Progressista.

Leitão será apresentado como novo filiado e presidente da sigla em Mato Grosso nesta quinta-feira (11). O PP e o União Brasil estão definidos como federação pelas executivas nacionais. A formalização do processo aguarda homologação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e vale até 2030.
“Sem paixão nenhuma, nunca fui do grupo dele, mas Mauro hoje é o maior eleitor de Mato Grosso. O cara que mais pode atrair voto para o grupo é ele. Eu nunca tive pragmatismo, mas agora sim”, afirmou ao MidiaNews.
“Meu nome está à disposição como pré-candidato a deputado federal. E essa é a motivação, inclusive para atrair todo mundo”, disse.
Leitão evitou comentar sobre o desempenho da federação para a eleição do ano que vem. Mas disse que há muitas lideranças no grupo com mandato e outras lideranças empresariais, como o ex-senador Cidinho Santos e o ex-governador Blairo Maggi, que ele deve ouvir e conversar.
"Agora estou assumindo a presidência do PP, o diretório, os vereadores, os prefeitos que vou conhecer hoje. Tenho que ouvir todo mundo e ver o que vai acontecer", esclareceu.
Definição de chapas
Assim que assumir o PP, Leitão disse que o foco será a montagem das chapas para 2026. Ele argumentou que pretende definir nomes das proporcionais para a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados no início do ano.
"Nós temos a senadora Margareth. Vamos colocar à mesa nomes para candidato a deputado estadual, federal e também ao Senado", disse.
"Filiado PP, vou conhecer a lista de membros. Quem está filiado e quem tem que trazer para filiar. Começamos isso amanhã e quero ter isso pronto antes do final do ano, com lista montada, com mulheres, e com sobra de nomes", propôs.
Nilson Leitão foi filiado durante 30 anos ao PSDB, onde foi vereador, deputado estadual, deputado federal e disputou Senado pela sigla. Em seu mandato em Brasília, foi presidente da bancada ruralista formalizada com a influente Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
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