O secretário estadual de Planejamento, Marco Aurélio Marrafon, informou que o pagamento ou não da reposição inflacionária (Revisão Geral Anual) dos servidores dependerá do comportamento da receita do Estado.
A decisão, segundo ele, será tomada somente em maio.
“O que nós temos são tendências. E o que ficou decidido é que as discussões serão feitas em seu devido tempo e de acordo com a realização do orçamento”, disse Marrafon.
“Se arrecadar e as condições forem favoráveis, a decisão será uma. Se não arrecadar e a previsão for ruim, a decisão será outra. Então, a gente decidiu, por enquanto, monitorar o desempenho econômico do Estado para, em maio, sentar e discutir com os servidores”, afirmou.

Em 2016, de acordo com o secretário, a RGA deverá passar de 11% por conta a inflação de 2015.
No ano passado, o Governo chegou a parcelar o valor de 6,22%, referente a 2014. A decisão não agradou parte dos servidores, que chegaram a ameaçar greve.
No entanto, agora, o Governo baixou decreto, publicado em dezembro passado, suspendendo o pagamento de despesas não programadas, assim como a RGA.
“Será considerado extra-orçamentário, ou seja, se decidir pagar teremos que tirar de algum lugar para pagar. Poderá ser por meio de remanejamento. Para pagar a folha, posso remanejar de qualquer área para colocar em despesa obrigatória. O contrário não pode”, explicou.
Não pagamento
O secretário de Planejamento minimizou um possível enfrentamento do Governo, caso a decisão seja pelo não pagamento do benefício aos servidores.
“O Governo está preparado para dialogar. Por enquanto, é essa a decisão. Nós estamos analisando os números, estudando, monitorando, para depois termos uma posição. Qualquer decisão que seja tomada será feita em conjunto com os servidores”, afirmou.
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13 Comentário(s).
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| salustiano soares 31.01.16 07h10 | ||||
| Sr. secretário Chega de notícias ruins para os funcionários do executivo estadual.Se não tem nada de bom para oferecer, por favor, se abstenha desses comentários pessimistas. | ||||
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| Maria de Souza 30.01.16 22h40 | ||||
| É...como disse recentemente o sr Governador:" O servidor público é prioridade". Realmente está sendo, só não explicaram que seria nesse sentido. | ||||
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| Antonio Carlos 30.01.16 19h55 | ||||
| Muito feio para um Governo que diz legalista, cumpridor das Leis. Conceder reposição salarial é uma obrigação, é Lei, é ser justo. O Governo Federal manipula os dados da inflação anual (INPC) através do IBGE que é um órgão do Governo Federal. A inflação justa do ano de 2015, na realidade ultrapassa os 20%, agora esse Governo ditador, muda as regras da reposição salarial anual através de Decreto e diz com outras palavras que vai pagar quando puder, não está no orçamento? Isso só pode ser piada de mau gosto. Uma coisa é certa, se esse governo não pagar a reposição salarial em Maio/2016 é greve geral de todos os Órgãos Públicos Estaduais. Duvido se o Estado suporta uma greve geral por mais de 05(cinco) dias, o Estado vira um caos e toda a popularidade e lagalismo do Senhor Pedro Taques, cai por terra. Não brinque com os servidores Públicos Senhor Governador, são mais de 100.000 servidores, respeite-os, são eles condutores da máquina Pública. | ||||
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| Luiz 30.01.16 19h39 | ||||
| A gente não verifica critcas ao servidor publico nos sites porque toda familia de Mato Grosso tem alguem que é servidor ou parente de servidor. Quando não é o servidor é o filho dele os pais dele ou outro parente dele. Sempre tem alguem ligado ao servidor publico . O salario do servidor retorna ao estado no comercio na forma de impostos e otros | ||||
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| J Aparecido 30.01.16 16h52 | ||||
| Se não der a merecida, negociada e acordada entre as partes (governo x funcionalismo público), não será surpresa, principalmente depois que o governador tucaneou. Reveja esta posição, Governador, valorize aqueles que como a sua mãe carregam nos ombros o peso da culpa pelos desgovernos. | ||||
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